E-book: The money advice: Service habit formation and learning in young children

Antes de se tornar CEO da Berkshire Hathaway, o lendário investidor já foi até um "empreendedor mirim". Confira as dicas do bilionário para que a conversa sobre finanças entre pais e filhos não se torne um tabu

Se existe uma pessoa que entende a importância de ensinar as crianças sobre o dinheiro e responsabilidade financeira, essa pessoa é Warren Buffett.
Antes de se tornar CEO da Berkshire Hathaway, holding americana, o lendário investidor começou um punhado de pequenos negócios – começando aos seis anos, quando comprou um pacote de seis latas de Coca-Cola por 20 centavos e vendeu cada lata por cinco centavos.

Warren também vendia revistas e chicletes de porta em porta durante sua infância, demonstrando desde cedo uma habilidade invejável no mundo dos negócios.

“Meu pai foi a minha maior inspiração”, disse Buffett em entrevista à CNBC em 2013. “O que eu aprendi com ele desde cedo foi ter os hábitos certos cedo. A economia foi uma lição importante que ele me ensinou ”.

Quando perguntado sobre qual ele acha que é o maior erro dos pais quando ensinam sobre a forma de tratar com o dinheiro aos filhos, o bilionário afirmou que é a demora em abordar o assunto.

“Começar tarde. Às vezes os pais esperam que seus filhos estejam no mínimo na adolescência para começarem a falar sobre como administrar dinheiro – quando poderiam começar quando seus filhos estão na pré-escola”, acredita Buffett

O tempo é um fator importante e Buffett parece ter razão ao sugerir uma abordagem sobre finanças ainda na pré-escola. Como uma sustentação do seu argumento, pesquisadores de Cambridge notaram que 80% do nosso crescimento cerebral acontece aos 3 anos de idade.

Um estudo da Universidade de Cambridge descobriu que as crianças já são capazes de compreender os conceitos básicos de dinheiro entre as idades de três e quatro anos. E, aos sete, alguns conhecimentos relativos ao comportamento financeiro terão praticamente se desenvolvido.

“A maioria dos pais já sabe como é importante ensinar aos filhos dinheiro e como administrá-lo adequadamente”, reconheceu Buffett. “Mas há uma diferença entre saber e agir”.

De acordo com uma pesquisa de 2018 da T. Rowe Price, uma empresa americana de gestão de ativos de capital aberto e consultoria, que reuniu respostas de 1.014 pais (de crianças entre 8 e 14 anos) e mais de 1.000 adultos jovens (de 18 a 24 anos), apenas 4% dos pais disseram que começaram a discutir assuntos financeiros com seus filhos antes dos cinco anos.

Já 30% dos pais começaram a educar seus filhos sobre dinheiro aos 15 anos ou mais, enquanto 14% disseram que nunca tiveram esse tipo de conversa com os filhos, em nenhuma idade.

As lições que Buffett ensinou a seus filhos

Em 2011, Buffett ajudou a lançar uma série animada para crianças chamada “Secret Millionaire’s Club,” na qual se apresentava como um mentor das finanças para um grupo de jovens estudantes.

Há 26 episódios no programa, e cada um deles aborda uma lição financeira, como o funcionamento de um cartão de crédito ou por que é importante acompanhar onde você coloca seu dinheiro.

“Eu ensinei a todos os meus filhos as lições ensinadas no Secret Millionaire’s Club”, disse Buffett à CNBC. “São lições simples para os negócios e para a vida.”

Aqui estão algumas lições do programa, juntamente com as dicas de Buffett sobre como ensiná-las da melhor forma possível aos seus filhos:

Lição 1 – Como ser um pensador flexível

O objetivo desta lição é incentivar seus filhos a não desistirem porque algo não funciona da primeira vez. O mais importante é estimular capacidade de pensar criativamente e ‘fora da caixinha’. A criatividade se mostrará muito útil quando enfrentarem desafios financeiros futuros.

Dicas de Buffett:

Vá a um museu de arte com seus filhos e discuta os diferentes estilos de cada pintura. Então, convide-os a pintar algo próprio. Peça-lhes que pensem em diferentes ferramentas – além do pincel – que podem ser usadas (por exemplo, esponjas, cotonetes, dedos).

Transforme seu lixo em um tesouro, desafiando seus filhos a criar novos usos para coisas antigas ao redor da casa. Isso ajudará a ensiná-los a pensar criticamente, economizar dinheiro e ajudar o meio ambiente ao mesmo tempo.

Lição 2 – Como começar a poupar dinheiro

Como Ben Franklin disse uma vez, “um centavo economizado, é um centavo ganho.” Para que seus filhos entendam a importância de aprender a como lidar com o dinheiro, é imprescindível que eles saibam a diferença das palavras precisar e querer.

Dicas de Buffett:

Dê para seus filhos dois potes diferentes para colocar dinheiro: um para armazenar suas economias e outro para colocar o que será gasto. Cada vez que receberem dinheiro, fale com ele sobre como desejam dividir o dinheiro entre a poupança e o gasto. Isso cria uma noção de responsabilidade na criança.

Faça com que seus filhos façam uma lista de cinco a dez itens que gostariam de comprar. Em seguida, analise cada item com eles e marque se é um desejo ou uma necessidade. Isso ajuda a criança a entender a noção de prioridade.

Lição 3 – Como diferenciar preço de valor

Todos já pagaram mais por conta de um logo de uma marca conhecida estampada no prduto quando podíamos ter conseguido um item semelhante que era tão bom quanto por um preço menor.

A ideia desta lição é ajudar as crianças a compreenderem as diferentes formas como os anunciantes nos permitem comprar os seus serviços ou produtos, bem como saber o que vale e o que não vale a pena pagar.

Dicas de Buffett:

Faça uma lista de itens que você precisa no supermercado e, em seguida, verifique folhetos, jornais e sites com seus filhos para os itens da lista que podem estar à venda. Compare esses preços e veja qual loja oferece a melhor oferta para um produto específico.

Pegue uma revista com seus filhos e escolha um anúncio para avaliar. Pergunte a eles: o que está sendo vendido? Qual mensagem o anúncio está tentando transmitir? O que chama a atenção deles no anúncio? Como o anúncio faz com que eles se sintam? Como é tentar persuadi-los a comprar o produto?

Lição 4 – Como tomar boas decisões

A chave para tomar decisões inteligentes é pensar em como escolhas diferentes podem afetar os resultados futuros.

Dicas de Buffett:

Buffett sugere modelar boas habilidades de tomada de decisão e conversar com seus filhos sobre suas decisões enquanto você as faz, assim como sobre qualquer efeito dominó que elas possam ter.

Por exemplo: “Queremos comprar uma nova TV, mas nosso ar-condicionado está quebrado e precisamos economizar para consertá-lo. Se não o fizermos, estará muito calor em casa quando o verão chegar. Uma vez que o ar-condicionado é consertado, podemos pensar em comprar a TV. ”

Coloque seus filhos no hábito de tomar boas decisões sobre como economizar dinheiro. Talvez haja um DVD que eles querem comprar. Pergunte se eles realmente precisam ou se podem alugar o filme da biblioteca.

“Nunca é cedo demais”

Estimular hábitos financeiros saudáveis para os filhos é uma das coisas mais valiosas que um pai pode fazer para garantir que eles tenham um futuro de sucesso e uma estabilidade financeira.

É importante que desde cedo a criança dê valor ao dinheiro e saiba a melhor forma de gerir, independentemente da quantidade.

“Nunca é cedo demais”, disse Buffett em um Perguntas&Respostas do Yahoo Finance em 2013. “Seja ensinando as crianças o valor de um dólar, a diferença entre necessidades e desejos ou o valor da poupança – todos são conceitos que as crianças encontram no mundo muito cedo, então é melhor ajudá-los a entender”

E você, o que pensa a respeito?
Deixe a sua opinião.

Até o próximo post.

Ótima comédia sobre paternidade tardia de uma celebridade do futebol americano.

Sinopse

Joe Kingman, um rico e famoso jogador de futebol americano, e sua equipe tentam ganhar um campeonato. Repentinamente, Joe é surpreendido por uma grande notícia: ele tem uma filha, resultado da última aventura amorosa com sua ex-esposa. Agora ele precisa equilibrar sua vida pessoal e profissional com as necessidades da filha.

Treinando o Papai - filme 2007

Data de lançamento: 11 de abril de 2008 (Brasil)
Direção: Andy Fickman
Música composta por: Nathan Wang
Autoras: Nichole Millard, Audrey Wells, Kathryn Price
Roteiro: Nichole Millard, Audrey Wells, Kathryn Price

Até o próximo post.

Tal Pai, Tal Filha (Like Father) - filme 2018 - Netflix

Novo filme na telinha do seu Netflix que narra a vida de Rachel, a qual é uma jovem viciada no trabalho, que está prestes a se casar com Owen, fato que que faz com que em momentos antes da cerimônia ela ainda esteja ao celular resolvendo detalhes de um possível novo cliente. Ao perceber tal situação, Owen desiste do casamento em pleno altar. Desolada, ela ainda é surpreendida com a súbita reaparição de seu pai, Harry, que a abandonou quando tinha apenas 5 anos. Após uma noite de bebedeira, Rachel decide não perder o cruzeiro ao Caribe que já havia programado para sua lua de mel, e convida seu pai a acompanhá-la.

Assista também:

Pais e Filhas – filme 2015

Até mais.

Por que seu filho não precisa mais ser um aluno Nota 10 ?

E a escola do seu filho? Ela o está preparando para se tornar um empreendedor?

Tenho participado como palestrante e visitante em inúmeros eventos sobre educação no Brasil e no exterior e não é novidade que a temática da inclusão das tecnologias digitais na escola tomou conta das discussões nos últimos anos. A sensação que tenho, depois de acompanhar diversos painéis e conhecer de perto centenas de soluções de edtech, é que o debate sobre usar ou não tecnologia está se tornando cada vez mais inócuo e sem sentido.

Estive no mês passado no BETT, em Londres, palco anual para o lançamento e apresentação de novos produtos e serviços desenhados para revolucionar a educação.

Pelos corredores da Feira vi de tudo: realidade virtual, realidade aumentada, programas de big data e análise de dados, lousas digitais, aplicativos, kits de robótica e incontáveis soluções para estruturar escolas equipadas com as últimas tecnologias.

A edição deste ano me chamou a atenção para o que venho insistindo há algum tempo: a tecnologia já oferece um enorme arsenal de gadgets e softwares para colocar em prática uma educação inovadora; o que falta é mudar o mindset das escolas para reconhecer que a grande transformação não está no emprego da tecnologia em si, mas em entender quem é o aluno que hoje frequenta a escola, como ele pensa, quais são seus interesses e como ele aprende. Além disso, por que ensiná-lo? Para quais oportunidades profissionais, pessoais e sociais?

E se este é o cenário, será que basta somente investir em tecnologia para construir uma escola do futuro? Definitivamente, não.

A grande mudança, a meu ver, está em repensar os modelos educacionais enraizados há séculos desenhados para ter foco no currículo e ser de um único tamanho para todo mundo, ou seja, todo mundo aprendendo a mesma coisa ao mesmo tempo. A escola precisa reconhecer que está se tornando cada vez mais obsoleta e dispensável para estudantes que já nasceram sabendo como usar um smartphone e não precisam mais vestir o uniforme e ir exclusivamente à escola para aprender.

Qualquer criança ou jovem pode acessar conteúdos disponibilizados pela escola em que está matriculado, mas também em bibliotecas virtuais de outras escolas e universidades de outros países. Com o Google Maps, podem estudar geografia e conhecer o mundo. Através de video-aulas disponíveis no YouTube, conseguem aprender ou rever matérias com uma linguagem muito mais acessível aos nativos digitais. Não é preciso sair de casa para visitar museus em outros países. Através das redes sociais e de plataformas de mensagem conseguem formar grupos de estudo com alunos da sua escola ou de qualquer escola do mundo.

O momento de aprendizado não está mais restrito à sala de aula e o professor passa a ter um novo papel, o de mediador do processo de aprendizagem dos seus alunos, estimulando à pesquisa, à reflexão e à prática.

Se o aluno do século XXI precisa se preparar para atuar em profissões que sequer foram inventadas, qual a razão de nossas escolas ainda continuarem a formar para profissões que irão desaparecer? Se podem ser muito mais autodidatas e explorar habilidades que têm maior interesse em desenvolver, qual o motivo de serem obrigados a seguir uma grade curricular inflexível e a continuar estudando da mesma forma que todos os outros, sem respeitar suas individualidades e sem desenvolver suas potencialidades? Não faria mais sentido, desde o ensino fundamental, permitir que construíssem suas próprias jornadas de aprendizado e incluíssem conteúdos que têm mais relação com seus projetos de vida?

O cerne da questão não está na tecnologia, mas no entendimento de que a escola, desde os primeiros anos, deve priorizar uma educação mais empreendedora e não uma formação que irá entupir os alunos de conteúdos e conhecimentos que não levarão para vida toda.

A criança, observem, é uma empreendedora nata. Só é preciso estimular a criatividade para despertar este potencial e perceber como elas conseguem, despidas de preconceitos e amarras, pensar fora da caixa.

Já experimentou dar um brinquedo novo a uma criança e ficar observando sua reação? Faça o teste. Ela vai fazer de tudo: virar o presente de todos os lados, abrir, desmontar e remontar até cansar, não é mesmo? Isso nada mais é que o impulso criativo se manifestando da maneira mais pura e espontânea. É a busca por descobrir o mundo.

Agora, pense comigo: o que acontece quando essa criança chega à escola? Infelizmente essa liberdade criativa não é valorizada. Pelo contrário: em vez de incentivar o aprendizado prático, as escolas despejam toneladas de teorias e fórmulas sem conexão com a vida pessoal ou profissional.

O modelo educacional da era industrial foi desenhado para formar pessoas que, no futuro, vão procurar emprego, e não empreender. As futuras gerações precisam desenvolver as competências necessárias ao profissional do século XXI. O que precisamos é de uma escola que forme profissionais com espírito empreendedor, que sejam empreendedores de suas vidas.

Essa visão é importante porque, nos próximos 10 ou 15 anos, quando nossas crianças e jovens chegarem ao mercado do trabalho, o mundo corporativo será totalmente diferente do que conhecemos hoje. A economia criativa vai demandar – e isso já está acontecendo – pessoas inovadoras, visionárias e, acima de tudo, empreendedoras, resilientes e com criatividade para solucionar problemas.

Transformar este sonho em realidade passa obrigatoriamente por uma remodelação profunda dos arcaicos modelos educacionais que ainda imperam na maioria das instituições de ensino. O estudo “Perfil do Jovem Empreendedor Brasileiro” traz um alerta particularmente aos pais que leem este artigo e estão preocupados com os rumos da escola de seus filhos: entre os jovens entrevistados, 86% dizem não ter passado na escola por nenhum tipo de preparação para empreender.

O dado mostra que a formação empreendedora ainda é uma realidade distante dos bancos escolares. Para mudar isso, o primeiro passo é analisar os bons exemplos nessa área e segui-los. O Sebrae, uma das principais referências em empreendedorismo no País e que já auxiliou diversas gerações de empreendedores brasileiros, é uma boa inspiração para os educadores. Um dos projetos de formação empreendedora desenvolvidos pela instituição é realizado em Belo Horizonte.

A Escola do Sebrae na capital mineira mantém o Projeto Vitrine, que ensina os adolescentes a conceber uma empresa, da ideia inicial à elaboração do modelo de negócios. Os estudantes aprendem a trabalhar com todos os aspectos envolvidos nesse processo, como questões operacionais, mercadológicas e financeiras. Durante o projeto, eles são acompanhados por um mentor. O objetivo é preparar os alunos para que saiam da escola com conhecimento de mercado e sabendo implementar todas as etapas na construção de um novo negócio.

Precisamos virar a página. Devemos transformar de verdade as estratégias de ensino, passando a valorizar conceitos como o de aprendizagem baseada em projetos e projetos colaborativos online, abrindo as janelas da escola para um mundo de conhecimento lá fora. A tecnologia está aí e o que não falta são ferramentas para transformar de vez a educação. Só falta mesmo é deixar que os alunos coloquem as mãos na massa.

E a escola do seu filho? Ela o está preparando para se tornar um empreendedor?

Até o próximo post.

Uma planejadora financeira e mãe ensina a transformar os filhos a se transformar em gênios do dinheiro, conforme entrevista ao portal Business Insider.
As lições podem ser ensinadas desde os três anos de idade, ela diz.

Regras da mesada

Para conseguir criar uma consciência financeira nas crianças precisa de bastante trabalho, embora muitas vezes não pareça uma prioridade, pode ser fundamental para o futuro deles. Beth Kobliner, planejadora financeira há 30 anos e escritora do livro “Make Your Kid a Money Genius (Even if You’re Not): A Parent’s guide for kids 3 to 23”, numa tradução livre, “Faça do seu filho um gênio do dinheiro – Mesmo que você não o seja: Um guia para pais com crianças de 3 a 23 anos”, explica que os pais são as maiores influências no comportamento financeiro de seus filhos. Segundo ela, as lições que são ensinadas às crianças aos sete anos de idade podem determinar seus hábitos de consumo pelo resto da vida.

The No. 1 money lesson to teach your kid, according to a mom of 3 who’s been writing about finance for nearly 30 years

Mãe de três filhos, Beth explica que a melhor forma de encaminhar as crianças para o sucesso financeiro é ensiná-las o conceito de gratificação tardia. “Eu acho que a lição número um é esperar”, disse em entrevista ao Business Insider. “Economizar e esperar por algo que você quer é a principal chave para aprender o valor do dinheiro – isso se for possível atrasar tal recompensa”.

Beth Kobliner

Série e Livro: Socorro! Meu filho come mal

Para ela, a melhor forma de ajudar as crianças a desenvolverem esse hábito é guardar uma quantia por algo que elas querem muito. “Ao invés de comprar um lanchinho todos os dias depois da escola, você pega um dólar e coloca em uma conta, ou até mesmo em um cofrinho na sua sala de estar. Esse dinheiro, por sua vez, será economizado para ser utilizado para um bem maior, como para comprar um conjunto de Lego, melhores lanchinhos, etc.”. Essa técnica, na opinião da especialista, faz com que as crianças tenham uma visão mais concreta sobre o que é necessário fazer para economizar dinheiro no longo prazo.

De acordo com a planejadora financeira, é possível ensinar esse conceito para crianças desde os três anos de idade. A abordagem inicial, por sua vez, não precisa estar relacionada ao dinheiro, mas pode ser feita sobre o tempo e a paciência necessários para esperar por um aniversário, feriado, ou até mesmo pela vez da criança na fila do brinquedo. “Pesquisas mostram que crianças realmente entendem os conceitos de trocas e valores, então acredito que ‘esperar’ é realmente o ponto chave”, diz.

Até mais.

Bom drama com Ryan Reynolds que conta a história de um pai que procura a filha desaparecida faz oito anos, a menina Cassandra. O desaparecimento acaba deixando uma série de dúvidas em torno do que teria ocorrido. Quando evidências de que ela ainda está viva voltam a aparecer, seu pai Matthew se mostra disposto a arriscar tudo para encontrá-la e desvendar o mistério em torno de seu desaparecimento.

Atualmente disponível na tela do seu Netflix.

À procura, filme com Ryan Reynolds

Até o próximo post.

Os pais e filhos devem evitar consumir o que não seja realmente no Dia das Crianças. Muitas pessoas gastam o que não precisam e dão o que as crianças não necessitam, muitas vezes acabam ficando endividadas;

O Dia das Crianças se aproxima e os pais lotam shoppings, lojas e feiras à procura de presentes para os filhos. Quem não consegue dar um presente conforme o desejo do filho, por mais caro que seja e fora da sua capacidade de consumo, acaba ficando com a consciência “pesada” e acabam se endividando para agradar as crianças. Às vezes por não terem tempo para seus filhos os pais querem compensar isto financeiramente, ou seja, gasta o que tem e o que não tem para agradá-los. Ainda existem aqueles que não tiveram muitas condições quando pequenos e não desejam que seus herdeiros passem pelas mesmas privações.

Embora possa se justificar todas as atitudes, se faz necessária uma reflexão mais profunda para verificar quais são as consequências dessas atitudes consumistas para a formação dos nossos filhos.
Dar presentes baratos ou caros aos filhos no dia das crianças ou em outras datas comemorativa não é errado, porém é preciso ser responsável e ensinar os limites aos pequenos, além de dar afeto, carinho e pensar na formação do caráter humano. Caso contrário, em qual momento estas crianças aprenderão a valorizar o mundo em que vivem, se eles têm o que desejam a toda hora? Existe um ditado antigo que diz: “Quem não valoriza o pouco, não merece o muito”.
Aqueles que são pais precisam refletir mais: será que não estão ensinando os seus filhos a pensar que o único sentido da vida é consumir sem parar?

Converse com o seu filho sobre a real necessidade daquele querido presente. Lembre-o do seguinte:
– A quantidade de lixo que se gera a partir das embalagens da nova aquisição;
– Se seria o momento certo de presentear com algo novo;
– Se uma conversa, um carinho ou um momento em família não valeriam como um verdadeiro presente.

Caso neste Dia das Crianças você for comprar um brinquedo novo, é aconselhável fazer uma reciclagem dos antigos. Compartilhe uma regra com seu filho: a cada novo brinquedo que ele ganhar, um antigo será doado a quem não tem.

Leia também:

A criança e o consumismo
http://br.guiainfantil.com/televisao/417-a-crianca-e-o-consumismo.html
criança assistindo à televisão

Até o próximo post.

Você tem um filho que pilha parece duracell, aquela que “nunca” acaba? Ele está sempre em movimento, deixa uma brincadeira e vai ver TV, depois volta para o brinquedo, fica falando pelos cotovelos e reluta para tirar aquela soneca restauradora depois do almoço. Como é muito agitado, os parentes e amigos acabam o taxando de hiperativo.

Leia mais sobre esse assunto em:

Seu filho é levado ou hiperativo?
http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/seu-filho-levado-ou-hiperativo-4542506
hiperatividade
Meninos hiperativos – Um enorme desafio para os pais
http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/hiperatividade/menino-hiperativo.html

Até o próximo post.

Onde o seu filhoe aprende a ficar com olhos revirados, respostas grosseiras, etc. ? Pode ser na TV, na escola, com os amiginhos ou até mesmo dentro de casa. Este artigo abaixo que pode muito bem ajudar quanto a este assunto:

“Que tal eu escolher minhas próprias roupas?” A frase soaria normal se partisse de um adolescente, mas nesse caso quem disse foi uma menina de 6 anos, que discutia com a mãe sobre o que usaria para ir à escola. Pois é, você já deve ter presenciado respostinhas, mãos nos quadris ou dedinhos em riste, como se a criança estivesse dando uma bronca em você – invertendo totalmente os papéis. Fora aquele olhar revirado para o teto, de quem parece estar impaciente (e está).

A história das roupas aconteceu de verdade e a mãe, Tasha Festel, ficou assustada. “Não foi o que ela disse que me fez sentir tão triste, foi sua atitude. Eu não podia acreditar que ela estava falando comigo daquele jeito.” Cada um lida de uma maneira diferente com as respostas atravessadas das crianças, mas esse comportamento malcriado de um serzinho que costumava ser fofo e correr para te abraçar, pode ser irritante e doloroso.

Esse tipo de atitude está começando cada vez mais cedo. “Atendo há quatro décadas e percebi que essa grosseria aumentou muito”, diz o psicólogo clínico Michael Osit, autor de Generation Text: Raising Well-Adjusted Kids in a World of Instant Everything (sem tradução em português). Ele coloca muito da culpa na mídia e na nossa cultura atual.

Surpreendentemente normal

A grosseria pode ser um jeito de a criança lidar com alguma situação em casa, mas normalmente é apenas um estágio de desenvolvimento na sua “declaração de independência”. A mesma criança que grita pode dizer “eu te amo” 20 minutos depois.

“As crianças lutam pela autonomia desde muito cedo”, explica Eileen Kennedy Moore, coautora do livro Smart Parenting for Smart Kids: Nurturing Your Child s True Potencial (sem tradução em português). Os bebês cospem a comida que não querem. Aos 2 anos, eles são os mestres em dizer “não”. Crianças em idade escolar lutam para descobrir quem são. Em cada fase, estão testando o quão forte podem ser para ter o que querem. E ultrapassam o limite. Esse cabo de guerra emocional – entre querer crescer e ainda assim continuar sendo bebê – pode desencadear um sentimento irritado e zangado com que as crianças não sabem muito bem como lidar.

Apesar de ser “normal” as crianças agirem dessa forma algumas vezes, por outro lado isso pode encorajar um comportamento desrespeitoso. Quando você está esgotado ou apressado, não quer que o tempo que passa com o seu filho seja ocupado por brigas. Mesmo sabendo que não deveria tolerar respostas sarcásticas, às vezes ignora as crises e arruma a mesa você mesma. E adia pontuações necessárias.

Não é contra você

Uns anos atrás, Dalas Louis estava tendo uma época difícil como mãe. “Um dia pedi mil vezes a Ethan, meu mais velho, com 7 anos, para que ele saísse da piscina. Ele continuou me ignorando, lançando aquele sorriso de “Eu te desafio” e afundava na água novamente”, relembra Louis, autora do livro The Mommy Diaries: How I m Survivng Parenthood Without Killing Anyone (sem tradução em português). “Quando eu finalmente o arrastei pra fora, ele gritou: “Eu te odeio!”. Eu conseguia sentir meus olhos lacrimejando. Aquilo me ofendeu muito mais do que qualquer palavrão. E me perguntei o que estava fazendo de errado.”

Embora seja difícil lidar com essas situações, certamente isso não significa que você seja uma mãe horrível. “As crianças amam seus pais”, diz Kennedy-Moore. “Às vezes elas apenas não querem desligar o videogame ou sair da piscina. Responder de volta é uma expressão da frustração e uma tática que eles esperam que vá levar ao que querem.”

Depois de um dia cheio de regras e expectativas dos adultos, crianças em idade escolar muitas vezes se sentem impotentes e irritadas. “Expressar suas opiniões com rispidez ajuda a sentirem como se tivessem algum controle sobre a própria vida”, explica a psicóloga Bronwyn B. Charlton. O problema é que as habilidades sociais infantis não alcançam as habilidades verbais. “Tato não é parte do repertório deles”, acrescenta. “Eles não entendem como expressar seus “grandes” sentimentos calmamente sem machucar ninguém – apenas se você ensiná-los.”

Lembre-se: eles são crianças, e o adulto aqui é você. Não é o caso de levar para o lado pessoal e muito menos responder na mesma moeda, como se fosse uma briga de escola. Veja abaixo boas maneiras de lidar com a situação:

Como resolver

– Dê o exemplo: quando você é indelicado com um garçom ou revira os olhos para as sugestões do seu marido, as crianças estão vendo.

– Não entre na batalha: quando seu filho te provoca, é normal você ser tentado a responder na mesma moeda. Mas isso é mau exemplo.

– Mostre que não gostou: diga: “Você sabe como falar comigo se quer que eu te escute”.

– Trate seu filho com respeito: com pedidos respeitosos é mais provável de obter respostas respeitosas.

– Crie um momento de aprendizado: os filhos nem sempre entendem por que suas palavras ferem. Cabe a você explicar.

– Perceba os bons momentos: Reconheça, elogie, agradeça.

Este é mais um artigo cujo objetivo é orientar e ajudar os Srs. Pais no pleno desenvolvimento dos          pequenos.

Agradecemos a atenção e estamos à disposição em caso de dúvidas.
Fonte: Revista Pais e Filhos – Ano 45 – Julho / 2014 – Página 80.
filho respondão
paisefilhos.com.br/crianca/filho-respondao

Leia também:
– O que aconteceu com a disciplina?

Até o próximo post.

Existem várias gestantes que ainda se referem à gravidez com exclusividade ao usar expressões de forma consciente e inconsciente, as quais transmitem a mensagem de que a gestação e criação dos filhos são questões puramente femininas.
Tal fato reflete atitudes ancestrais quando o homem era excluído da relação e sua participação terminasse no momento em que o bebê era concebido.

Hoje em dia, felizmente os tempos estão mudados e o que presenciamos é cada vez mais aumentar o número de homens que desejam participar ativamente do processo da paternidade, constituindo-se num elemento-chave indispensável da equação pré-natal. Desta forma, não se considera apenas a mulher grávida, mas o “casal grávido”.
Enquando se passam os meses de gestação, o feto ouve a voz paterna e percebe a influência que ele exerce em sua mãe, através dos batimentos cardíacos, corrente sangüínea e produção hormonal. Tudo aquilo que afeta positiva e negativamente sua mãe, também afeta o bebê e as questões conjugais entram em jogo com um grande peso, pois são as que mais atingem emocionalmente a gestante.
Aconte que a voz paterna é tão importante para o nenê, que se o pai se comunicar com ela ainda “in útero”, a criança é capaz de reconhecê-la e de reagir, logo ao nascer. Desta forma, se por algum motivo a mãe e bebê são separados após o nascimento, o pai deve assumir e estabelecer contato com ele para que não perca seus referenciais intra-uterinos, podendo sentir-se novamente em segurança.

Conforme explica a psicóloga Catiéli Malaguez Marques, artigo “A importância da paternidade no desenvolvimento infantil”, pai ausente não é aquele que foi embora, se separou da mãe e reside em outra casa, mas é aquele que nada contribui para o desenvolvimento do filho, o que independe de morar juntos na mesma casa. Mesmo que em outra residência, o pai ainda pode representar muito bem sua figura paterna, participando de eventos importantes na vida da criança, auxiliando-a quando necessário, tendo momentos afins (mas momentos de qualidade, embora que em pouco tempo).
Ela também chama atenção para a transformação cultural da sociedade e a influência disso na formação das famílias modernas: “As transformações culturais conduziram a uma mudança na estrutura das famílias atuais, onde nem sempre o que se vê são pais e mães educando juntos os filhos. Não existe regra para se dizer qual criança será problemática ou não, mas nem sempre serão as crianças órfãs de pais ou filhos de pais separados que sofrerão essa consequência. As crianças necessitam de afeto, amor, limites e cuidados, e a família tem o papel de suprir essas carências”.

mão de pai e filho

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Até o próximo artigo.