Mais uma ótima reportagem da última revista Exame que fala sobre alguns países da América Latina como Chile, Peru e incluso o Brasil, embora, para variar, esteja mais atrasado nesta corrida, fazem para diminuir a defasagem educacional entre crianças ricas e pobres. São programas focados nos primeiros anos de vida, sendo que o alvo são os pais.

“A atenção à primeira infância eleva o desempenho escolar e diminui o risco de que as crianças, anos mais tarde, se encaminhem para o crime.”

Vale também ressaltar desta matéria alguns outros trechos bem relevantes:

– A base desses programas educacionais é a certeza de que a brincadeira com os pais na 1ª infância é algo muito sério no desenvolvimento das crianças, pois é brincando que elas desenvolvem a linguagem, a coordenação motora, a criatividade e a capacidade de cooperar socialmente. Nas famílias de baixa renda é mais comum encontrar pais que, por desinformação, não conversam nem brincam com seus filhos pequenos. Pesquisas realizados nos Estados Unidos confirmam que os filhos dos americanos mais ricos ouvem por hora o dobro de palavras que as crianças pobres.;

– Sem os estímulos adequados até os 3 anos, essas crianças chegam em desvantagem à idade escolar e, não raro, sofrem por isto pelo resto da vida;

– A educação na primeira infância é para o resto da vida.

revista-exame-edição-1072-ano-48-número-16-3-9-2014
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Até o próximo post.