E-book: The money advice: Service habit formation and learning in young children

Antes de se tornar CEO da Berkshire Hathaway, o lendário investidor já foi até um "empreendedor mirim". Confira as dicas do bilionário para que a conversa sobre finanças entre pais e filhos não se torne um tabu

Se existe uma pessoa que entende a importância de ensinar as crianças sobre o dinheiro e responsabilidade financeira, essa pessoa é Warren Buffett.
Antes de se tornar CEO da Berkshire Hathaway, holding americana, o lendário investidor começou um punhado de pequenos negócios – começando aos seis anos, quando comprou um pacote de seis latas de Coca-Cola por 20 centavos e vendeu cada lata por cinco centavos.

Warren também vendia revistas e chicletes de porta em porta durante sua infância, demonstrando desde cedo uma habilidade invejável no mundo dos negócios.

“Meu pai foi a minha maior inspiração”, disse Buffett em entrevista à CNBC em 2013. “O que eu aprendi com ele desde cedo foi ter os hábitos certos cedo. A economia foi uma lição importante que ele me ensinou ”.

Quando perguntado sobre qual ele acha que é o maior erro dos pais quando ensinam sobre a forma de tratar com o dinheiro aos filhos, o bilionário afirmou que é a demora em abordar o assunto.

“Começar tarde. Às vezes os pais esperam que seus filhos estejam no mínimo na adolescência para começarem a falar sobre como administrar dinheiro – quando poderiam começar quando seus filhos estão na pré-escola”, acredita Buffett

O tempo é um fator importante e Buffett parece ter razão ao sugerir uma abordagem sobre finanças ainda na pré-escola. Como uma sustentação do seu argumento, pesquisadores de Cambridge notaram que 80% do nosso crescimento cerebral acontece aos 3 anos de idade.

Um estudo da Universidade de Cambridge descobriu que as crianças já são capazes de compreender os conceitos básicos de dinheiro entre as idades de três e quatro anos. E, aos sete, alguns conhecimentos relativos ao comportamento financeiro terão praticamente se desenvolvido.

“A maioria dos pais já sabe como é importante ensinar aos filhos dinheiro e como administrá-lo adequadamente”, reconheceu Buffett. “Mas há uma diferença entre saber e agir”.

De acordo com uma pesquisa de 2018 da T. Rowe Price, uma empresa americana de gestão de ativos de capital aberto e consultoria, que reuniu respostas de 1.014 pais (de crianças entre 8 e 14 anos) e mais de 1.000 adultos jovens (de 18 a 24 anos), apenas 4% dos pais disseram que começaram a discutir assuntos financeiros com seus filhos antes dos cinco anos.

Já 30% dos pais começaram a educar seus filhos sobre dinheiro aos 15 anos ou mais, enquanto 14% disseram que nunca tiveram esse tipo de conversa com os filhos, em nenhuma idade.

As lições que Buffett ensinou a seus filhos

Em 2011, Buffett ajudou a lançar uma série animada para crianças chamada “Secret Millionaire’s Club,” na qual se apresentava como um mentor das finanças para um grupo de jovens estudantes.

Há 26 episódios no programa, e cada um deles aborda uma lição financeira, como o funcionamento de um cartão de crédito ou por que é importante acompanhar onde você coloca seu dinheiro.

“Eu ensinei a todos os meus filhos as lições ensinadas no Secret Millionaire’s Club”, disse Buffett à CNBC. “São lições simples para os negócios e para a vida.”

Aqui estão algumas lições do programa, juntamente com as dicas de Buffett sobre como ensiná-las da melhor forma possível aos seus filhos:

Lição 1 – Como ser um pensador flexível

O objetivo desta lição é incentivar seus filhos a não desistirem porque algo não funciona da primeira vez. O mais importante é estimular capacidade de pensar criativamente e ‘fora da caixinha’. A criatividade se mostrará muito útil quando enfrentarem desafios financeiros futuros.

Dicas de Buffett:

Vá a um museu de arte com seus filhos e discuta os diferentes estilos de cada pintura. Então, convide-os a pintar algo próprio. Peça-lhes que pensem em diferentes ferramentas – além do pincel – que podem ser usadas (por exemplo, esponjas, cotonetes, dedos).

Transforme seu lixo em um tesouro, desafiando seus filhos a criar novos usos para coisas antigas ao redor da casa. Isso ajudará a ensiná-los a pensar criticamente, economizar dinheiro e ajudar o meio ambiente ao mesmo tempo.

Lição 2 – Como começar a poupar dinheiro

Como Ben Franklin disse uma vez, “um centavo economizado, é um centavo ganho.” Para que seus filhos entendam a importância de aprender a como lidar com o dinheiro, é imprescindível que eles saibam a diferença das palavras precisar e querer.

Dicas de Buffett:

Dê para seus filhos dois potes diferentes para colocar dinheiro: um para armazenar suas economias e outro para colocar o que será gasto. Cada vez que receberem dinheiro, fale com ele sobre como desejam dividir o dinheiro entre a poupança e o gasto. Isso cria uma noção de responsabilidade na criança.

Faça com que seus filhos façam uma lista de cinco a dez itens que gostariam de comprar. Em seguida, analise cada item com eles e marque se é um desejo ou uma necessidade. Isso ajuda a criança a entender a noção de prioridade.

Lição 3 – Como diferenciar preço de valor

Todos já pagaram mais por conta de um logo de uma marca conhecida estampada no prduto quando podíamos ter conseguido um item semelhante que era tão bom quanto por um preço menor.

A ideia desta lição é ajudar as crianças a compreenderem as diferentes formas como os anunciantes nos permitem comprar os seus serviços ou produtos, bem como saber o que vale e o que não vale a pena pagar.

Dicas de Buffett:

Faça uma lista de itens que você precisa no supermercado e, em seguida, verifique folhetos, jornais e sites com seus filhos para os itens da lista que podem estar à venda. Compare esses preços e veja qual loja oferece a melhor oferta para um produto específico.

Pegue uma revista com seus filhos e escolha um anúncio para avaliar. Pergunte a eles: o que está sendo vendido? Qual mensagem o anúncio está tentando transmitir? O que chama a atenção deles no anúncio? Como o anúncio faz com que eles se sintam? Como é tentar persuadi-los a comprar o produto?

Lição 4 – Como tomar boas decisões

A chave para tomar decisões inteligentes é pensar em como escolhas diferentes podem afetar os resultados futuros.

Dicas de Buffett:

Buffett sugere modelar boas habilidades de tomada de decisão e conversar com seus filhos sobre suas decisões enquanto você as faz, assim como sobre qualquer efeito dominó que elas possam ter.

Por exemplo: “Queremos comprar uma nova TV, mas nosso ar-condicionado está quebrado e precisamos economizar para consertá-lo. Se não o fizermos, estará muito calor em casa quando o verão chegar. Uma vez que o ar-condicionado é consertado, podemos pensar em comprar a TV. ”

Coloque seus filhos no hábito de tomar boas decisões sobre como economizar dinheiro. Talvez haja um DVD que eles querem comprar. Pergunte se eles realmente precisam ou se podem alugar o filme da biblioteca.

“Nunca é cedo demais”

Estimular hábitos financeiros saudáveis para os filhos é uma das coisas mais valiosas que um pai pode fazer para garantir que eles tenham um futuro de sucesso e uma estabilidade financeira.

É importante que desde cedo a criança dê valor ao dinheiro e saiba a melhor forma de gerir, independentemente da quantidade.

“Nunca é cedo demais”, disse Buffett em um Perguntas&Respostas do Yahoo Finance em 2013. “Seja ensinando as crianças o valor de um dólar, a diferença entre necessidades e desejos ou o valor da poupança – todos são conceitos que as crianças encontram no mundo muito cedo, então é melhor ajudá-los a entender”

E você, o que pensa a respeito?
Deixe a sua opinião.

Até o próximo post.

Viajar com crianças pode ser um grande desafio, mas existem alguns destinos ótimos para que você possa curtir ao máximo esses momentos que se tornaram inesquecíveis para os pequenos.

Nos destinos internacionais você deverá contratar um seguro de viagem, e na hora de encontrar um bom seguro viagem cotação é a melhor forma de economizar e se prevenir de qualquer transtorno que comprometa sua viagem.

Confira 7 destinos para conhecer com os filhos e curtir bons momentos junto da sua família.

  1. Penha
  2. Talvez pelo nome da cidade você não se lembre, mas na cidade de Penha em Santa Catarina está o Beto Carrero World, considerado o maior parque temático da América Latina.

    O parque possui uma grande variedade de atrações voltadas exclusivamente ao público infantil, além de oferecer toda a estrutura necessária para que as famílias possam aproveitar ao máximo tudo que o parque tem a oferecer.

  3. Gramado
  4. Se você e sua família querem sair do roteiro das praias a serra gaúcha pode ser uma ótima opção para relaxar e curtir a família ao máximo.

    Gramado conta com uma infraestrutura completa e atrações como o zoológico, a fábrica de chocolates, passeio de pedalinho no Lago Negro, entre outras atrações para curtir com os pequenos.

  5. Lisboa
  6. Para quem vai viajar com os filhos pela primeira vez e prefere a segurança de um destino onde o idioma não seja um problema, Portugal pode ser a escolha certa.

    A capital Lisboa pode proporcionar uma viagem inesquecível para toda a família, recebendo todos de braços abertos.

    Uma das atrações mais procuradas pelas crianças que estão na cidade é o Oceanário de Lisboa, onde existem grandes tanques repletos das mais variadas espécies de corais e peixes da região.

  7. Atibaia
  8. Quem vive em São Paulo e quer apenas dar aquela escapada da rotina caótica da maior cidade do Brasil.

    Atibaia oferece muito contato com a natureza e toda a tranquilidade que uma cidade do interior pode proporcionar.

    Dependendo da época do ano é possível curtir o Festival local, que é realizado há mais de 4 décadas e atrai gente de todo o país.

  9. Paris
  10. Uma das primeiras opções de viagem para casais em lua de mel, a capital francesa também é uma excelente alternativa para quem quer conhecer todos os seus encantos com os pequenos.

    A cidade conta com muitas atrações que podem ser experiências inesquecíveis para as crianças que estão descobrindo o mundo e tudo que ele pode oferecer.

    Passeios pelos parques da cidade, turismo de barco e a subida até o topo da Torre Eiffel estão entre as principais atividades procuradas pelas famílias que chegam à cidade em busca de novas experiências para todos.

  11. Aruba
  12. Aruba

    As praias paradisíacas de Aruba, com sua areia extremamente branca tem o clima perfeito para quem quer relaxar e aproveitar a paisagem cinematográfica.

    A região possui várias praias desertas que são perfeitas para quem quer desfrutar de tudo isso ao lado da família.

  13. Orlando
  14. Impossível falar de viagem com crianças e não citar a cidade mais encantada do mundo.

    Em Orlando estão os parques da Disney e da Universal Studios, onde é possível esbarrar o tempo todo com seus personagens favoritos, sejam eles as princesas dos contos de fadas ou os ogros e robôs com caras de poucos amigos, mas que são diversão garantida para os pequenos.

    Também é possível aproveitar os brinquedos disponíveis nos vários parques espalhados pela cidade, além de curtir os shows de fogos de artifícios que acontecem diariamente.

Conclusão

Com essa lista é impossível dizer que viajar com os filhos é muito difícil, ou que existem poucos lugares onde eles poderão aproveitar ao máximo a experiência de conhecer lugares novos.

Quanto mais cedo as crianças tiverem acesso a uma educação financeira, maiores as chances delas manterem uma relação saudável com o consumo quando se tornarem adultos
Mesada para os filhos

Não há uma idade certa para começar a falar sobre dinheiro, porém é fato que grande parte dos problemas relacionados a dinheiro se deve a falta de educação financeira básica. Portanto, quanto mais cedo o tema for tratado entre as crianças, de maneira simples e franca, maiores as chances delas manterem uma relação saudável com o consumo quando se tornarem adultas. Desta forma, o site da Anbima, Como Investir, reuniu algumas dicas de como tratar o tema com as crianças. Não deixe de conferir:

Ajude a fazer o planejamento

Se seu filho recebe mesada, você pode ajudá-lo a planejar os gastos com o dinheiro, elaborando um pequeno orçamento com as despesas previstas.

Ajude a crianças a pensar nos gastos, no que ela poderá comprar com o dinheiro que conseguir juntar. Pensem juntos em objetivos e calculem quanto tempo de economia será necessário.

Exemplo em 1° lugar

Desde muito novas, as crianças observam todas as atividades cotidianas. Ainda que não entendam de onde vem o dinheiro, são capazes de perceber o ato de comprar algo ou pagar uma conta. Por esse motivo, o exemplo dos responsáveis é fundamental. As crianças assimilam e absorvem desde cedo os hábitos de consumo e poupança de uma família.

Segundo Ana Leoni, superintendente de de Educação da Anbima, é importante mostrar que o dinheiro não “brota do chão”, que é fruto de esforço. “Quando seu filho pedir um brinquedo mais caro, mostre a ele que aquele item requer uma economia maior do que uma barra de chocolate, por exemplo.”

Aprendendo no dia a dia

Muitos pais evitam falar sobre dinheiro para os filhos, e isso transforma o assunto em um tabu. Claro que não é necessário entrar em detalhes, contar para seu filho qual o seu salário, por exemplo. No entanto, as situações do cotidiano podem servir para ensinar muito sobre educação financeira.

Um passeio no shopping pode ser uma oportunidade para discutir porque o preço do mesmo produto varia em diferentes lojas ou, também, para falar das diferenças entre as coisas que “devemos” e as que “desejamos” comprar.

Pra começar, o cofrinho

O “cofrinho” também é uma boa maneira de ensinar dinheiro para as crianças. Há uma série de conceitos que podem ser englobados neste exemplo: explicar sobre o valor de diferentes moedas, sobre o que é poupar, como guardar dinheiro aos poucos para adquirir algo melhor futuramente. “O cofrinho é uma experiência que mistura a necessidade de disciplina, de se planejar e de poupar para conquistar o que se deseja. É positivo exercitar isso desde cedo até porque traz uma sensação de independência e autonomia para os pequenos”, ela explica.

Uma boa forma de ensinar o valor do dinheiro pode ser, por exemplo, propondo que as crianças guardem uma moeda por dia para poder comprar um chocolate no fim de semana. Com atividades como essa as crianças já se familiarizam com os números.

Depois, a mesada (ou semanada)

A mesada é um elemento eficaz de educação financeira. Combinar um dia do mês para fazer o pagamento e deixar que as crianças decidam o que fazer com o dinheiro estimula o amadurecimento emocional e financeiro delas.

Vale ressaltar que é fundamental que os pais também cumpram as regras da mesada. Se o dinheiro acabar e as crianças quiserem mais, lembre-as da data do próximo pagamento e aproveite para falar sobre a importância de controlar os gastos ao longo do tempo.

Caso tenha dúvidas sobre a quantidade de dinheiro que se deve dar às crianças, a Ana sugere que seja um real por ano de idade. Por exemplo, a menina de 8 anos ganharia R$ 8 por semana, e o de 10 anos, R$ 10. A família também pode conversar sobre quais itens devem ser cobertos por este valor e elaborar um pequeno orçamento. É possível que a criança precise de três mesadas para comprar aquilo que deseja, é aí que a importância do autocontrole e do planejamento entram em cena!

Até mais.

Homens, mulheres e filhos - filme 2014

Um ótimo drama totalmente centrado no cotidiano das relações humanas atuais que tem como pano de fundo, para muitas delas, a internet. Filmaço. Vale e muito a pena conferir!

Sinopse:

O filme é uma adaptação do livro de Chad Kultgen, Homens, Mulheres e Filhos, é um drama que reúne diversas histórias relacionadas ao mesmo tema: a dificuldade de comunicação em tempos de internet. Nesse contexto, Sandler interpreta um homem cujo casamento vive uma fase difícil e cujo filho é viciado em pornografia, mas não consegue se sentir excitado em nenhum relacionamento real.

Veja também:

Pais modernos

Até mais.

Por que seu filho não precisa mais ser um aluno Nota 10 ?

E a escola do seu filho? Ela o está preparando para se tornar um empreendedor?

Tenho participado como palestrante e visitante em inúmeros eventos sobre educação no Brasil e no exterior e não é novidade que a temática da inclusão das tecnologias digitais na escola tomou conta das discussões nos últimos anos. A sensação que tenho, depois de acompanhar diversos painéis e conhecer de perto centenas de soluções de edtech, é que o debate sobre usar ou não tecnologia está se tornando cada vez mais inócuo e sem sentido.

Estive no mês passado no BETT, em Londres, palco anual para o lançamento e apresentação de novos produtos e serviços desenhados para revolucionar a educação.

Pelos corredores da Feira vi de tudo: realidade virtual, realidade aumentada, programas de big data e análise de dados, lousas digitais, aplicativos, kits de robótica e incontáveis soluções para estruturar escolas equipadas com as últimas tecnologias.

A edição deste ano me chamou a atenção para o que venho insistindo há algum tempo: a tecnologia já oferece um enorme arsenal de gadgets e softwares para colocar em prática uma educação inovadora; o que falta é mudar o mindset das escolas para reconhecer que a grande transformação não está no emprego da tecnologia em si, mas em entender quem é o aluno que hoje frequenta a escola, como ele pensa, quais são seus interesses e como ele aprende. Além disso, por que ensiná-lo? Para quais oportunidades profissionais, pessoais e sociais?

E se este é o cenário, será que basta somente investir em tecnologia para construir uma escola do futuro? Definitivamente, não.

A grande mudança, a meu ver, está em repensar os modelos educacionais enraizados há séculos desenhados para ter foco no currículo e ser de um único tamanho para todo mundo, ou seja, todo mundo aprendendo a mesma coisa ao mesmo tempo. A escola precisa reconhecer que está se tornando cada vez mais obsoleta e dispensável para estudantes que já nasceram sabendo como usar um smartphone e não precisam mais vestir o uniforme e ir exclusivamente à escola para aprender.

Qualquer criança ou jovem pode acessar conteúdos disponibilizados pela escola em que está matriculado, mas também em bibliotecas virtuais de outras escolas e universidades de outros países. Com o Google Maps, podem estudar geografia e conhecer o mundo. Através de video-aulas disponíveis no YouTube, conseguem aprender ou rever matérias com uma linguagem muito mais acessível aos nativos digitais. Não é preciso sair de casa para visitar museus em outros países. Através das redes sociais e de plataformas de mensagem conseguem formar grupos de estudo com alunos da sua escola ou de qualquer escola do mundo.

O momento de aprendizado não está mais restrito à sala de aula e o professor passa a ter um novo papel, o de mediador do processo de aprendizagem dos seus alunos, estimulando à pesquisa, à reflexão e à prática.

Se o aluno do século XXI precisa se preparar para atuar em profissões que sequer foram inventadas, qual a razão de nossas escolas ainda continuarem a formar para profissões que irão desaparecer? Se podem ser muito mais autodidatas e explorar habilidades que têm maior interesse em desenvolver, qual o motivo de serem obrigados a seguir uma grade curricular inflexível e a continuar estudando da mesma forma que todos os outros, sem respeitar suas individualidades e sem desenvolver suas potencialidades? Não faria mais sentido, desde o ensino fundamental, permitir que construíssem suas próprias jornadas de aprendizado e incluíssem conteúdos que têm mais relação com seus projetos de vida?

O cerne da questão não está na tecnologia, mas no entendimento de que a escola, desde os primeiros anos, deve priorizar uma educação mais empreendedora e não uma formação que irá entupir os alunos de conteúdos e conhecimentos que não levarão para vida toda.

A criança, observem, é uma empreendedora nata. Só é preciso estimular a criatividade para despertar este potencial e perceber como elas conseguem, despidas de preconceitos e amarras, pensar fora da caixa.

Já experimentou dar um brinquedo novo a uma criança e ficar observando sua reação? Faça o teste. Ela vai fazer de tudo: virar o presente de todos os lados, abrir, desmontar e remontar até cansar, não é mesmo? Isso nada mais é que o impulso criativo se manifestando da maneira mais pura e espontânea. É a busca por descobrir o mundo.

Agora, pense comigo: o que acontece quando essa criança chega à escola? Infelizmente essa liberdade criativa não é valorizada. Pelo contrário: em vez de incentivar o aprendizado prático, as escolas despejam toneladas de teorias e fórmulas sem conexão com a vida pessoal ou profissional.

O modelo educacional da era industrial foi desenhado para formar pessoas que, no futuro, vão procurar emprego, e não empreender. As futuras gerações precisam desenvolver as competências necessárias ao profissional do século XXI. O que precisamos é de uma escola que forme profissionais com espírito empreendedor, que sejam empreendedores de suas vidas.

Essa visão é importante porque, nos próximos 10 ou 15 anos, quando nossas crianças e jovens chegarem ao mercado do trabalho, o mundo corporativo será totalmente diferente do que conhecemos hoje. A economia criativa vai demandar – e isso já está acontecendo – pessoas inovadoras, visionárias e, acima de tudo, empreendedoras, resilientes e com criatividade para solucionar problemas.

Transformar este sonho em realidade passa obrigatoriamente por uma remodelação profunda dos arcaicos modelos educacionais que ainda imperam na maioria das instituições de ensino. O estudo “Perfil do Jovem Empreendedor Brasileiro” traz um alerta particularmente aos pais que leem este artigo e estão preocupados com os rumos da escola de seus filhos: entre os jovens entrevistados, 86% dizem não ter passado na escola por nenhum tipo de preparação para empreender.

O dado mostra que a formação empreendedora ainda é uma realidade distante dos bancos escolares. Para mudar isso, o primeiro passo é analisar os bons exemplos nessa área e segui-los. O Sebrae, uma das principais referências em empreendedorismo no País e que já auxiliou diversas gerações de empreendedores brasileiros, é uma boa inspiração para os educadores. Um dos projetos de formação empreendedora desenvolvidos pela instituição é realizado em Belo Horizonte.

A Escola do Sebrae na capital mineira mantém o Projeto Vitrine, que ensina os adolescentes a conceber uma empresa, da ideia inicial à elaboração do modelo de negócios. Os estudantes aprendem a trabalhar com todos os aspectos envolvidos nesse processo, como questões operacionais, mercadológicas e financeiras. Durante o projeto, eles são acompanhados por um mentor. O objetivo é preparar os alunos para que saiam da escola com conhecimento de mercado e sabendo implementar todas as etapas na construção de um novo negócio.

Precisamos virar a página. Devemos transformar de verdade as estratégias de ensino, passando a valorizar conceitos como o de aprendizagem baseada em projetos e projetos colaborativos online, abrindo as janelas da escola para um mundo de conhecimento lá fora. A tecnologia está aí e o que não falta são ferramentas para transformar de vez a educação. Só falta mesmo é deixar que os alunos coloquem as mãos na massa.

E a escola do seu filho? Ela o está preparando para se tornar um empreendedor?

Até o próximo post.

Com foco em maternidade, gravidez e saúde, portal oferece clube de benefícios gratuito, além de conteúdo exclusivo para pais.

Clube de Vantagens Eu Amo Meu Bebê

A chegada de um bebê, além de alterar muita a rotina de um casal, muda também os gastos da família desde a descoberta da gravidez. São muitos os exames de pré-natal que a futura mamãe tem de se submeter. Se o casal não conta com um plano de saúde, começam os gastos.

Também é preciso preparar a casa para a chegada do novo hóspede. Um quartinho tem de ser preparado e exige novas mobílias e uma decoração acolhedora. Todo um enxoval deve ser preparado: muitas roupinhas, agasalhos, sapatinhos, utensílios e equipamentos, como carrinho e bebê-conforto.

Com o crescimento da criança chegam novos gastos com alimentação e vestuário. Em pouco tempo é chegada a hora de se pensar na educação. E por aí vai, gastos que perduram até a vida adulta dele.

Mas ainda bem que nem todas as decisões de nossa vida se baseiam exclusivamente no aspecto financeiro.  Embora os custos de uma criança sejam altos e preocupem os pais, o número de nascimentos continua alto no Brasil. Segundo o IBGE, em 2016 foram registrados 2,79 milhões nascimentos no país.

Com o intuito de ajudar futuros papais e mamães, chega à internet o primeiro clube de vantagens voltado exclusivamente para gestantes, pais e mães: o site Eu amo meu bebê. O site é gratuito e reúne diversos descontos e promoções em produtos e serviços para a gestante e para os bebês. São mais de 70 parceiros distribuídos em 8 categorias: quarto e decoração, banho e higiene, enxoval, alimentação, para a mamãe, serviços, cursos e eventos, e entretenimento.

Os descontos estão presentes desde compras do dia-a-dia, (como a compra de fraldas com o menor preço) até de outros serviços menos recorrentes, como aluguel de itens infantis, cursos de shantala ou de primeiro socorros. Entre as lojas parceiras estão Bebê Store, Onodera, Curves, Philips Avent, Baby Gym, Casa do Brincar, Cadê Bebê, entre outros. É possível filtrar os benefícios por categoria, por loja ou mesmo pelo parceiro mais próximo da localidade do usuário (ferramenta de geolocalização disponível no site).

Além disso, o portal oferece conteúdo sobre maternidade, gravidez, saúde e primeiros cuidados com o bebê. As dicas compreendem desde o período do início da gravidez até os cinco anos de idade da criança; e tem a orientação de psicóloga, pediatra, obstetra, entre outros profissionais. Dúvidas como “Quais vacinas as gestantes podem tomar?” estão entre os vídeos mais vistos do canal no Youtube.

Com mais de 30 mil cadastrados no clube (que existe desde 2016), toda semana o site traz novidade nos benefícios. Essas e outras novidades podem ser acompanhadas no site, do blog ou através das redes sociais do Eu amo meu BebêFacebook, Instagram ou canal do Youtube.

Basta fazer o cadastro no site, gratuitamente, com o seu login do Facebook e usufruir de mais essa novidade!

Mesada: aprender a poupar, planejar e conquistar

João Kepler Braga critica em livro a mesada para os filhos e explica os motivos para ir na contramão da maioria dos planejadores financeiros

Como é a relação do seu filho com o dinheiro? Este é um assunto que interessa a todos os pais, especialmente em um país como o Brasil, onde falar sobre finanças ainda é um tabu para a maioria das famílias. Se você acha que a melhor alternativa para abordar o tema com os pequenos é a adoção de mesada (ou semanada), talvez você precise rever alguns conceitos.

Pelo menos essa é a avaliação do especialista em empreendedorismo e educação financeira João Kepler Braga, que escreveu o livro “Educando filhos para empreender”, da Editora Ser Mais. Segundo ele, se por um lado a mesada ensina às crianças a ter organização, controle e disciplina, por outro passa uma sensação equivocada de que sempre haverá dinheiro garantido.

“Devemos acostumar nossos filhos à necessidade de trabalhar e não à de esperar um salário fixo no final do mês. Não haverá empregos formais para todos os jovens da nova geração, por isso a importância de ensiná-los a encontrar alternativas”, afirma.

O especialista defende que os pais se perguntem por que dar ou não mesada aos filhos. “Na sua cabeça seus motivos são claros? E para o filho, como ele recebe e reage com ao seu ponto de vista? Geralmente, os pais repassam o que viveram. Quem nunca ganhou mesada na vida, provavelmente não dará para os filhos, mas ensinará como ele poderá conseguir, porque foi assim com ele.”

Foi o que aconteceu com ele próprio. “Meus pais nunca puderam me dar tudo o que eu queria. Chegou um momento em que meus amigos tinham tudo e eu, nada. Mais para frente, quando a gente se tornou adultos, eu me vi em uma situação financeira melhor do que a de muitos deles”, conta Braga, que hoje é investidor-anjo através da Bossa Nova Investimentos, empresário e escritor.

“Saber lidar com dinheiro não é uma tarefa fácil nem para os adultos, imagine só para uma criança. Até que a gente compreenda quais são os limites e as necessidades reais, a caminhada é longa. Determinar prioridades e saber dizer não quando você deseja comprar algo, mas entende que não é o melhor momento, é o maior sinal de maturidade e controle financeiro. Para o bem do seu filho, comece a fazer isso desde cedo, não dê tudo que ele pede de forma desenfreada, porque essa atitude só irá deixá-lo cada vez mais consumista e fútil”, avalia.

Os três filhos de Braga sabem o que é e como lidar com dinheiro desde cedo. A caçula Maria Braga, de 12 anos, produz cupcakes desde os 8 anos. O Davi Braga de 15 anos, é fundador de uma startup chamada List-IT, de lista de material escolar. O filho mais velho, de 17 anos, o Theo Braga, é produtor de eventos e vende ingressos.

“Desde pequenos, sempre quis acostumá-los a não ter ‘nada garantido’ (…). Não quero meus filhos focados em ‘empregos’, os quero pensando em ‘trabalho’, o que é bem diferente”, diz. “O que eu faço em relação a dinheiro: dou o suficiente para o lanche na escola e negocio a cada momento e a cada nova necessidade. Procuro promover e nutrir valores como conquista, competição, realização, gratidão, humildade, resiliência, tenacidade, liderança e interdependência.”

Braga garante que seus filhos têm uma “vida normal”. “Eles vão para a escola, tiram boas notas, têm amigos, saem, namoram, fazem tudo o que qualquer adolescente faz”, conta. “Eu, enquanto pai, acompanho a dedicação deles para o empreendedorismo de perto e não permito que isso tome uma parcela significativa da vida deles ou os atrapalhe de alguma forma.”

O especialista concorda que o estilo de vida empreendedor também tem que respeitar a vontade dos pequenos. “Nem todo filho vai querer ser empreendedor desde pequeno ou demonstrar alguma vontade para isso, mas é importante que os pais estejam atentos para orientá-los de forma correta caso seja alguma coisa que parta deles próprios.”

Na contramão

A tese de que a mesada ou a semanada têm aspectos negativos para a formação das crianças vai na contramão do que a maioria dos planejadores financeiros defende. Para Álvaro Modernell, sócio da Mais Ativos, em vez de os pais quererem trazer as crianças para o universo adulto, é preciso fazer o caminho contrário. “Há uma tendência de querer tratar as crianças como miniadultos na hora de falar com elas sobre dinheiro, o que está errado”, diz.

Não adianta querer abordar o assunto quando chega uma conta de luz ou na hora de pagar a conta do restaurante. É a própria criança que vai determinar o timing em que a educação financeira deverá ser abordada. Por exemplo, quando ela pedir para comprar um brinquedo ou um lanche em um momento inadequado.

“Se ela quebrar um brinquedo, os pais nunca devem rapidamente substituí-lo por outro como se nada tivesse acontecido. Assim, ela começará, aos poucos, a dar valor ao dinheiro que foi gasto por aquele objeto”, afirma Modernell. “É importante explicar isso de uma forma simples. Quanto mais lúdico, maior é a chance de a ideia emplacar.”

O educador financeiro defende que as crianças devem ter o próprio dinheiro, recebido através da mesada ou semanada. E o valor vai depender de cada um. “Não há uma regra para isso. Vai depender do estilo de vida da família, da condição dos pais e da realidade de cada criança”, diz Modernell. “O que eu recomendo é que, se os pais estão em dúvida, por exemplo, se dão 10 reais ou 15 reais por semana aos filhos, eles devem optar sempre pelo menor valor”, completa.

Isso porque é, sem dúvida, muito mais fácil subir o valor da mesada/semanada lá na frente do que reduzi-lo. “Além disso, deixar as crianças com menos recursos também vai forçá-las a controlar melhor seus gastos, o que acaba sendo positivo”, explica.

O consultor financeiro e autor de livros de finanças Gustavo Cerbasi, da Mais Dinheiro, também defende a mesada. E no livro “Pais Inteligentes Enriquecem seus Filhos”, da Editora Sextante, ele recomenda a mesada como um artifício para se abordar as questões do dinheiro, visando praticar a educação financeira.

“João Kepler não pratica a mesada com seus filhos, sequer recomenda o uso do instrumento. Entretanto, sem dúvida alguma, educar filhos para empreenderem é um avanço incrível nessa proposta, mesmo que a mesada esteja ausente. O papel da mesada é meramente ter um motivo para pais e filhos conversarem sobre dinheiro”, diz.

“Quando se trata de uma educação empreendedora, esse motivo extrapola a questão financeira: pais e filhos passam a ter motivos para conversar sobre finanças, estratégia, marketing, frustrações e planos mais ambiciosos. Ou seja, trata-se de uma evolução no modelo proposto para a educação financeira”, completa o consultor, que escreve o prefácio do livro de Braga.

Até mais ver.

O valor da brincadeira para as crianças

Investir na primeira infância é o bastante para reduzir a desigualdade?

O americano James Heckman, prêmio Nobel de economia em 2000, esteve no Brasil esta semana para falar de seus estudos sobre a primeira infância. Foi o entrevistado das páginas amarelas de VEJA e o palestrante principal do encontro “Os desafios da primeira infância – Por que investir em crianças de zero a 6 anos vai mudar o Brasil”, organizado pelas revistas EXAME e VEJA.

A tese do professor Heckman é simples e fascinante. Os estímulos e as experiências que as crianças têm no período inicial da vida são decisivos para o sucesso na idade adulta. São mais importantes e efetivos do que em qualquer outro período da existência. Seus cálculos mostram que para cada dólar gasto há um retorno anual de 14 centavos durante toda vida. Rentabilidade média melhor que qualquer investimento em bolsa de valores, segundo ele.

A seguir tento explicar alguns conceitos que suportam a tese:

1) Habilidades adquiridas entre zero e 6 anos produzem novas habilidades em um círculo virtuoso que cria oportunidades de progresso social e econômico individual e familiar.

2) As políticas públicas em creches, pré-escolas e centros de saúde devem existir para apoiar e envolver famílias que têm um papel primordial na formação inicial dos filhos.

3) As habilidades socioemocionais e não-cognitivas são tão ou mais importantes que o desenvolvimento da inteligência tradicional medida pelo Q.I.

4) Políticas de transferências de renda, como o Bolsa Família, ajudam a reduzir a pobreza, mas não são eficazes na promoção da mobilidade social e redução da desigualdade nas gerações seguintes.

Em resumo, Heckman sustenta que a maneira mais eficiente de diminuir a desigualdade e formar adultos que alcancem renda superior a de seus pais é investindo na formação contínua de habilidades e aptidões que são incentivadas e despertadas na primeira infância.

Pesquisas recentes publicadas sobre o Brasil parecem confirmar algumas das premissas do professor. Um estudo da World Wealth and Income Database (instituto ligado ao economista Thomas Piketty) mostra que, embora a pobreza tenha sido reduzida nos últimos 15 anos, a concentração de renda ainda continua obscena. Os 10% mais ricos tinham 54,3% da renda em 2001 e continuam tendo 55,3% em 2015.

Se formos avaliar qualitativa e quantitativamente o Brasil pelos olhos desta “teoria da primeira infância” poderíamos afirmar que estamos perdendo a oportunidade de garantir que vamos ter gerações futuras melhores. Nossos esforços públicos e privados são isolados e não têm escala suficiente para criar alguma esperança de que a condição das nossas crianças de renda mais baixa está mudando significativamente.

Sejamos, porém, otimistas. Consideremos que, a partir de agora, as políticas públicas e os investimentos privados sejam eficientemente canalizados para melhorar a situação da primeira infância, como proposto pelo professor Heckman. Sonhemos por um instante, que os recursos serão generosos e suficientes. Mesmo assim, pode-se dizer que o resultado levará algumas décadas para operar a metamorfose das famílias e do seu entorno, promovendo a mobilidade social e reduzindo a desigualdade.

Será que haverá tempo suficiente para preparar a geração atual e as próximas para as mudanças aceleradas no mercado de trabalho produzidas pelas inovações tecnológicas? Este é o enigma da teoria. O professor não fala da transformação tecnológica. Deveria. Com o amadurecimento da robótica, da inteligência artificial e da biotecnologia vamos conviver com um novo tipo de desigualdade: o aumento da inteligência e da capacidade intelectual através de seleções genéticas e implantes cerebrais.

Embora Heckman esteja certo em dizer que as habilidades socioemocionais e não cognitivas são importantes, nos próximos 20 a 30 anos vamos ser protagonistas de experiências desestabilizadoras nos conceitos, que hoje temos, do que é inteligência.

A seleção de embriões vai ser, progressivamente, uma realidade. No início, para evitar doenças geneticamente transmissíveis. Depois, entretanto, chegará o dia em que a genética e a neurociência serão capazes de permitir a seleção de filhos com QI superiores. A diferença de capacidades e possibilidades vai começar antes do nascimento.

Também é razoável supor que, neste período de tempo, implantes cerebrais já existam para aumentar a capacidade de raciocinar, processar dados e nos relacionarmos de igual para igual com máquinas inteligentes. A tese de Heckman é sustentada pelo fato de que muitas habilidades e competências não são genéticas, mas sim influenciadas pelo meio ambiente e podem ser incentivadas e adquiridas a partir da primeira infância. Mas, se a diferença genética aumentar, a competição vai ser ainda mais desleal, para indivíduos e nações.

Além disso, ocupações tradicionais vão desaparecer e o mercado de trabalho vai ser ocupado pelos novos super-homens. É razoável prever que uma criança com um QI superior vai ser também capaz de adquirir os tão necessários skills socioemocionais, se adequadamente estimulados na infância.

O que fazer? Os princípios do professor Heckman são admiráveis e mostram um caminho. São também afetivamente e sedutoramente cativantes. Uma causa para chamarmos de nossa. Cuidemos bem das nossas crianças que as gerações futuras serão melhores. Não há, todavia, como não colocar a inovação a e a mudança do mundo no meio da discussão. A tecnologia que ata também desata. Ela pode ser um estorvo, mas também pode ser uma solução.

Mas, mais do que tudo, para decifrar o enigma temos que fundar uma nova ética, na qual a tecnologia e a inovação sejam aplicadas para reduzir as diferenças de origem, genéticas ou fabricadas e ajudem a aumentar a velocidade de obtenção das habilidades e competências socioemocionais e não cognitivas que nos fazem ser tão singularmente dissemelhantes e humanos.
fonte de consulta: exame.abril.com.br/blog/silvio-genesini/o-enigma-da-teoria-da-primeira-infancia

Até mais.

Filme que fala sobre o dilema do segundo filho. A maioria das famílias hoje tem no máximo um filho, o qual tem condições de criar em um mundo caro e cheio de exigências. Quando chega o segundo filho as dificuldades de adaptação do primeiro e dos pais é latente.

É uma animação com toques de fantasia. Na medida certa. Assistam.

Filme o poderoso chefinho

Sinopse

Um bebê falante que usa terno e carrega uma maleta misteriosa une forças com seu irmão mais velho invejoso para impedir que um inescrupuloso CEO acabe com o amor no mundo. A missão é salvar os pais, impedir a catástrofe e provar que o mais intenso dos sentimentos é uma poderosa força.

Até mais.

É um ótimo filme sobre um pai que não suporta a dor da perda dos filhos pequenos em acidente domiciliar de certa forma por culpa dele mesmo. Ele ainda tem que lidar com a depressão, alcoolismo, o divórcio e com a guarda do sobrinho após morte do irmão.

Um drama de primeira qualidade. Oscar de melhor ator merecido para Casey Affleck. Foi representado perfeitamente toda a dor que alguém possa sentir ao passar por uma situação semelhante. O espectador mergulha junto com o protagonista neste sentimento profundo.

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Sinopse:

Lee Chandler é forçado a retornar para sua cidade natal com o objetivo de tomar conta de seu sobrinho adolescente após o pai do rapaz, seu irmão, falecer precocemente. Este retorno ficará ainda mais complicado quando Lee precisar enfrentar as razões que o fizeram ir embora e deixar sua família para trás, anos antes.

Até o próximo post.