Os pais e filhos devem evitar consumir o que não seja realmente no Dia das Crianças. Muitas pessoas gastam o que não precisam e dão o que as crianças não necessitam, muitas vezes acabam ficando endividadas;

O Dia das Crianças se aproxima e os pais lotam shoppings, lojas e feiras à procura de presentes para os filhos. Quem não consegue dar um presente conforme o desejo do filho, por mais caro que seja e fora da sua capacidade de consumo, acaba ficando com a consciência “pesada” e acabam se endividando para agradar as crianças. Às vezes por não terem tempo para seus filhos os pais querem compensar isto financeiramente, ou seja, gasta o que tem e o que não tem para agradá-los. Ainda existem aqueles que não tiveram muitas condições quando pequenos e não desejam que seus herdeiros passem pelas mesmas privações.

Embora possa se justificar todas as atitudes, se faz necessária uma reflexão mais profunda para verificar quais são as consequências dessas atitudes consumistas para a formação dos nossos filhos.
Dar presentes baratos ou caros aos filhos no dia das crianças ou em outras datas comemorativa não é errado, porém é preciso ser responsável e ensinar os limites aos pequenos, além de dar afeto, carinho e pensar na formação do caráter humano. Caso contrário, em qual momento estas crianças aprenderão a valorizar o mundo em que vivem, se eles têm o que desejam a toda hora? Existe um ditado antigo que diz: “Quem não valoriza o pouco, não merece o muito”.
Aqueles que são pais precisam refletir mais: será que não estão ensinando os seus filhos a pensar que o único sentido da vida é consumir sem parar?

Converse com o seu filho sobre a real necessidade daquele querido presente. Lembre-o do seguinte:
– A quantidade de lixo que se gera a partir das embalagens da nova aquisição;
– Se seria o momento certo de presentear com algo novo;
– Se uma conversa, um carinho ou um momento em família não valeriam como um verdadeiro presente.

Caso neste Dia das Crianças você for comprar um brinquedo novo, é aconselhável fazer uma reciclagem dos antigos. Compartilhe uma regra com seu filho: a cada novo brinquedo que ele ganhar, um antigo será doado a quem não tem.

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A criança e o consumismo
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criança assistindo à televisão

Até o próximo post.

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Sem sombra de dúvidas a mídia é um dos fatores que impulsiona a compra em excesso. As pessoas são bombardeadas com propagandas recheadas de atrativos, mas a atenção deve ser redobrada, principalmente com os consumidores mirins.

Hoje em dia a exposição da mídia através da televisão, internet, rádio, revistas entre outros meios, remetem a um consumo exacerbado. Essa carga de informações afeta de forma direta a educação, os valores e a formação da identidade das crianças, os quais são seres em constante desenvolvimento e necessitam do acompanhamento e cuidados dos adultos, pois as influências externas da mídia podem afetá-la de forma negativa, já que os pequenos ainda não possuem um senso crítico e discernimento do que é certo e errado. Em nossa sociedade de consumo os valores deturpados são transmitidos às crianças que acabam incorporando-os como num processo natural, elas não são consumistas, mas aprendem rápido.

Há pesquisas as quais indicam que as crianças passam em média três horas e meia na frente da televisão. Este índice é preocupante nos sentidos dos efeitos que essa publicidade pode acarretar nas crianças e quais influências podem trazer a percepção e à subjetividade dos pequenos. A tentação mora ao lado e são muitas as ofertas de produtos e a propaganda tenta chamar a atenção das crianças e da família toda, que acabam desejando determinados produtos e/ou serviços, independente de possuírem condições de comprá-lo ou não. Em contrapartida muitos pais trabalham o dia todo e sentem-se culpados por não terem tempo para os filhos.

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Dia das crianças e consumismo
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Vídeo documentário: PROPAGANDA

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