Criança dormindo com urso de pelúcia

O sono é um processo fisiológico dinâmico e ativo, o qual possui grande impacto em vários aspectos da saúde, das funções corporais e do desenvolvimento. No transcorrer dos primeiros anos de vida, ocorrem um grande número de importantes mudanças no crescimento e no desenvolvimento neuromotor. Dessa forma, a boa saúde do sono é de extrema relevância para as crianças e adolescentes por várias razões, desde o descanso físico e restauração energética até a influência sobre o crescimento e desenvolvimento.

Cuidar do sono de seu bebê, desde o princípio, é bom para ele e para você. Veja dicas de especialistas – pediatras, psicólogos e pais como você – para as noites tranquilas que todos merecem.

A imagem de um anjinho dormindo no berço para muitas mães não dura tanto quanto deveria: descansar suficientemente. Para o recém-nascido, o sono é em geral picotado pelas mamadas, que se repetem a cada duas horas, vai lá, três horas. São exceções felizes as mães cujos filhos logo atravessam a madrugada sem acordar. Superar essa fase cansativa é algo que vem aos poucos, naturalmente em parte, mas com cuidado para que os intervalos da fome noturna comecem a se ampliar até que o bebê durma a madrugada toda – quer dizer, pelo menos as seis horas suficientes para que todos se recomponham e estejam bem para o próximo dia!

Embora o sono seja em parte um instinto natural, para que ele aconteça de uma forma regrada (e dure a noite toda!) é preciso criar uma rotina que garanta ao bebê um sono tranquilo, atenção que será necessária durante toda a infância do seu filho.

Fato: aos 6 meses, a maioria das crianças têm condições de dormir a noite toda – e, se isso não ocorrer, está mais do que na hora de você começar a atuar para que isso aconteça. Em algumas fases do desenvolvimento – como quando começa a andar ou ir à escola – a criança pode ter recaídas, com dificuldade em pegar no sono sozinha ou com acordadas frequentes durante a noite. Mas se os bons hábitos já estiverem implementados, a tendência é que rapidamente retome o padrão habitual.

Entendendo o sono

O sono é dividido em ciclos. Para o bebê, cada ciclo dura 50 minutos (isso do nascimento aos 2 anos), contra os 90 minutos do ciclo do adulto. O que acontece é que, na transição de um ciclo a outro, há um breve despertar antes do ciclo seguinte. Sem saber que isso é natural e que nessa hora seu bebê pode dar uma resmungada e até uma choradinha, muitos pais supõem que ele esteja acordando. Ao serem muito rápidos em atender essa ameaça de choro, acabam fazendo com que a criança realmente desperte, e não consiga retomar o sono tranquilo. Mas, se os Pais se mantêm calmos, vai surgindo uma mútua confiança entre todos, que encoraja o crescimento do bebê e ajuda a construir uma autoestima forte.

Outro aspecto a ser considerado é que a relação entre a mãe e o bebê, que é um grude no começo, deve gradativamente dar lugar a um processo de autonomia do filho. E pegar no sono é, justamente, uma das primeiras coisas que o bebê pode aprender a fazer sozinho. Do lado da mãe, mesmo sem ter consciência, ela pode reagir mal a isso, usando o peito ou mamadeira para a manutenção dessa simbiose por um período maior que o necessário. E, com isso, acabar prejudicando seu filho do ponto de vista psicológico. E a si mesma, com uma rotina que a desgasta demais.

Insônia do bebê, estresse da mãe

A insônia do bebê – sim, pode-se falar em insônia, já que é um problema de falta ou inconstância do sono que se torna repetitivo – em geral é ligada a fatores externos e comportamentais, como não ter passado pelo ritual habitual para o início do sono ou estar excitado. O excesso de estimulação de uma casa movimentada demais ou de Pais que começam a agitar a criança em horário já de dormir também atrapalham. Mas, no polo oposto, a reação à falta de atenção dos Pais ou dos cuidadores pode também dar em noites em claro. Isso tudo costuma ser tratado pelos especialistas com o que eles chamam de higiene do sono – um conjunto de práticas que buscam trabalhar todos esses aspectos e que contribuem para o relaxamento e manutenção do sono. É também possível que uma criança tenha uma insônia que seja consequência de um problema ou doença física, e isso poderá ser investigado por um pediatra se as mudanças de hábitos não derem conta de provocar noites tranquilas na sua casa.

Métodos de sono ideal

Entrevistamos o pediatra Claudio Len, pai de Francisco, Beatriz e Sílvia, a psicóloga Renata Soifer Kraiser, mãe de Nicole e Laura, e a neurofisiologista Ana Chrystina Crippa, filha de Ana Maria e José para enumerar essas dicas para ajudar seu filho a dormir bem. Junto, os depoimentos de pais que atestam que funcionam!

1 – Diferenciar dia da noite – logo que nasce, um bebê pode passar longos períodos dormindo, o tempo quase todo. A intervalos, mais ou menos regulares, acorda para mamar, pouco se importando se é dia ou noite.

Cabe à mãe colocar um ritmo aos poucos, diferenciando o dia da noite mantendo as janelas abertas, luz natura no quarto do bebê e o barulho cotidiano normal da casa durante o dia. Tudo isso se contrapondo ao escuro e silêncio da noite.

2 – Administração das mamadas – deixar mais livres as mamadas do dia, de forma que o bebê ingira um volume de leite maior e, em contrapartida, diminuir aos poucos as mamadas durante a noite. Isso ajuda a dar uma organização no biorritmo natural. Aos 6 meses, com a introdução das papinhas no esquema de refeições e lanches usuais, isso se consolida e a criança começa a ter mais condições de gradativamente passar a dormir a noite inteira.

A mãe que recomeça a trabalhar fora pode achar boa ideia amamentar durante a madrugada. Pode ser uma cilada, já que, mais do que nunca, ela precisa dormir bem com a jornada dupla! O jeito é buscar uma solução, talvez com uma mamada-ceia por volta da meia-noite e outra bem cedinho, garantindo seis horas de sono ininterruptas para os dois.

Quando a criança completa 1 ano, uma rotina bacana seria jantar, mamar por volta das 20 horas e depois acordar apenas às 6 horas.

3 – Ritual repetido – criar um ritual de atividades que sempre anteceda a hora de ir dormir faz a criança começar a associar esse momento ao sono. O banho, por exemplo, pode ser um marco que separa o dia da noite. É bom que seja seguido de uma massagem, que ajuda a criança a relaxar e a ficar satisfeita com o contato da mãe. Aí começa a terceira etapa, com uma atividade tranquila e que seja oportunidade de estreitar o vínculo entre os Pais e a criança… mas isso a gente explica melhor no próximo item.

4 – A voz dos Pais é o melhor acalanto – a música de ninar, com seus sons repetitivos e simples, pode ser o último passo de uma noite tranquila. Ao perceber que uma canção tem efeito relaxante sobre a criança, não hesite em torna-la a música oficial de nanar – dessas coisas que vão fazer parte de memória afetiva do seu filho a vida toda.

A leitura de livros é indicada a partir dos 2 anos de idade. As historinhas podem até, eventualmente, ajudar a falar um pouco sobre os medos noturnos e a mostrar uma opinião positiva e gostosa da hora de dormir, com um tipo de associação simples do tipo: “Se o meu personagem preferido gosta de dormir, eu também posso gostar”.

Para a criança, ouvir a voz dos Pais – seja cantando ou contando uma história – é algo que transmite a segurança de tê-los por perto e uma confiança gostosa. O efeito pode ser obtido também com uma prece ou com um comentário sobre o dia.

“Quando eram bebezinhos, eu os pegava e ficava passando meu rosto perto do deles, fazendo carinho e cantava baixinho. Depois de um tempo vinha aquele suspiro de alívio e dormiam. Até hoje, já com 4 anos, eles me pedem: mamãe, canta que eu estou com sono!” – Viviane Sasaki, mãe dos gêmeos Marcus Vinicius e João Gabriel.

5 – Meia-luz – a luz pode não afetar o sono do recém-nascido, contudo, mais para frente, quando o bebê começa a ver melhor, pode ser uma fonte de estímulo e afetar a capacidade de adormecer da criança. Dessa forma, caso ela não apresente medos noturnos – quando pode se sentir mais protegida com um ponto de luz leve – deverá dormir num ambiente escuro.

6 – Um travesseirinho ou mascote de pano – quando a criança ainda é pequena, é recomendável (e muito importante para o bom desenvolvimento emocional) que ela se apegue a um paninho, travesseiro ou bichinho. É o chamado objeto transicional. Ele cumpre a função de transição entre a realidade externa e a mente do bebê, fazendo com que, aos poucos, ele vá introjetando um sentimento de proteção e segurança que vem dos Pais e passa para esse objeto escolhido – que deve ser algo macio e seguro para o bebê.

A chupeta, que também pode ser usada para auxiliar a adormecer, pode ter alguma função calmante por diminuir as excitações da fase oral da criança, mas não tem a mesma função do objeto transicional.

“Quando ele não quer dormir imediatamente, pede leite para ganhar um tempo. Dou, então, a mamadeira. Depois, levo ele para a cama e o deixo com seus carrinhos. Em questão de minutos ele pega no sono.” – Thayssa Sarmento, mãe do Ricardo, de 2 anos.

7 – Hora de dormir – o ambiente e a rotina familiar interferem muito no sono das crianças. Num ambiente mais calmo, temos crianças mais calmas, e o contrário também acontece: agitação gera agitação. Esqueça as brincadeiras ou programas excitantes antes de dormir (televisão ligada, inclusive), se quiser que seu filho tenha uma noite de sono reparadora. É preciso ter um horário para dormir. E tentar ao máximo não mudar a rotina, evitando diferenciar dias de semana e finais de semana.

“Mudei logo o ritmo de casa, cortei até a televisão depois das 22 horas. Passei a ler mais à noite, e aproveitar para ficar com o André, meu marido. Faço questão de não ter nada no ambiente que desperte a atenção dela.” – Bruna Andrade, mãe da Alice, hoje com 5 anos.

8 – Hora de dormir 2 – conforme as crianças vão crescendo, começam a pedir e insistir para ficar com os Pais, a se recusar a ir para cama. É hora da “função paterna” contra a relutância em dormir, que pode ser exercida por qualquer pessoa responsável pela criança com a colocação clara de limites. Regras são necessárias para o bem-estar da criança. Com segurança, mas sem a necessidade de gritos e brigas, que terminam por provocar mais.

“Sabemos que a agitação não é ideal para uma boa noite de sono. Mas, quando chegamos do trabalho, bagunçamos com ele. Depois organizamos juntos tudo. Aí, vem banho e cama. Hoje, quando é hora de arrumar as coisas, ele já sabe: “ôpa, hora de baixar a bola.” – Alex Queiroz, pais de Nicolas, 3 anos.

De 0 a 12

De acordo com um levantamento feito pelo Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência (SEPIA) da universidade de São Paulo, os distúrbios do sono são diferentes nas diversas fases da infância. A pediatra Sonia Maria Baldini, autora da pesquisa, enumerou para a Pais e Filhos os distúrbios mais comuns em cada faixa etária:

– Bebês de 0 a 3 anos – doenças infantis são causas frequentes de inúmeros distúrbios do sono, como dormir demais, falta de sono, sonolência diurna, sono agitado, apneias, despertares muito frequentes. É que nariz entupido, tosse, febre, coceiras podem ocasionar uma noite mal dormida. As causas alimentares – a falta ou excesso de apetite – também influem no sono. O pediatra costuma checar tudo isso para tratar e orientar a família.

– De 3 a 6 anos – nesta faixa etária ainda são comuns os medos do escuro, de fantasmas, de monstros e, às vezes, de ladrão. Isso porque as crianças ainda têm dificuldade de diferenciar as suas fantasias da realidade. E, nesta idade, é comum que as crianças despertem por causa de sonhos e pesadelos.

– De 5 a 12 anos – nesta fase, pode aparecer o sonambulismo, o terror noturno (quando a criança acorda assustada, mas sem ter pesadelo), sonilóquio (falar dormindo), bruxismo (ranger os dentes), enurese noturna (xixi na cama) e os pesadelos. Essas manifestações não costumam despertar maiores preocupações, se forem leves e esporádicas. Seu pediatra poderá encaminhar para um especialista para esclarecimento diagnóstico, se as manifestações estiverem prejudicando o sono.

Deixar chorando, pode?

Quando os Pais já estão desesperados e exaustos, às vezes experimentam o método de “choro controlado”, muito usado em outras gerações, e que significa deixar o bebê chorar até que durma. Embora já tenha sido bastante usado, muita gente, como a psicóloga especialista em ritmos de sono do bebê e da criança, Teresa Sousa, consideram hoje que esse método afeta a confiança que o bebê desenvolve com os Pais e compromete a sua noção de segurança.

Teresa lembra que é importante considerar as razões do choro – que pode ser fralda molhada, cólicas, sede, roupa apertando, frio ou calor. É necessário que os Pais saibam entender o choro, traduzindo essa linguagem dos bebês, que é um pedido de algo. Outra coisa é quando se trata de um chorinho tipo “reza”, que vai passando até o bebê adormecer – e que nem chega a ser exatamente “chorar”.

Todo esse cuidado e atenção é fundamental para o desenvolvimento da relação de confiança entre a criança e os Pais. “Ou seja, ao deixar o bebê chorando sozinho estamos indo contra a base de um sono saudável – que é sentimento de conforto e segurança”, completa a especialista.

A alternativa é deixar o bebê no berço e manter um contato físico com ele até que se acalme. Aos poucos, você pode passar a se manter no quarto, mais distanciado, e progressivamente, mais e mais, até que ele passe a dar conta de dormir sozinho.

Este é mais um artigo cujo objetivo é orientar e ajudar os Srs. Pais no pleno desenvolvimento dos          pequenos.
Fontes:
A importância do sono para o crescimento
http://www.clinicamonpetit.com.br/blog/a-importancia-do-sono-para-o-crescimento/
Revista Pais e Filhos – Ano 45 – Março / 2014 – Páginas 46, 47, 48, 49, 50 e 51.

Leia também:

O sono do bebê – BabyCenter

Até mais pessoal.

As pessoas costumam fazer longas viagem para visitar a família, curtir uma praia, passar uns dias no interior, entre outras possibilidades.
As viagens fazem parte do cotidiano das pessoas, porém ficam mais complicadas quando os passageiros são crianças pequenas. Confira a seguir algumas dicas para sobreviver à estrada sem muitos incovenientes:

  • Planeje tudo com antecedência
  • Faça malinhas especiais para usar em trânsito
  • Não esqueça os itens essenciais
  • Programe a viagem para a hora em que seu filho dorme
  • Faça paradas estratégicas
  • Divida as tarefas
  • Apele para os lanchinhos
  • Invente brincadeiras para passar o tempo

Para quem interessar, veja a descrição completa de cada item da lista no artigo a seguir da BabyCenter:

Guia de sobrevivência para viagens de carro

Leia também:

Viajando com as crianças
Viajando de Carro

Até mais pessoal.

Onde o seu filhoe aprende a ficar com olhos revirados, respostas grosseiras, etc. ? Pode ser na TV, na escola, com os amiginhos ou até mesmo dentro de casa. Este artigo abaixo que pode muito bem ajudar quanto a este assunto:

“Que tal eu escolher minhas próprias roupas?” A frase soaria normal se partisse de um adolescente, mas nesse caso quem disse foi uma menina de 6 anos, que discutia com a mãe sobre o que usaria para ir à escola. Pois é, você já deve ter presenciado respostinhas, mãos nos quadris ou dedinhos em riste, como se a criança estivesse dando uma bronca em você – invertendo totalmente os papéis. Fora aquele olhar revirado para o teto, de quem parece estar impaciente (e está).

A história das roupas aconteceu de verdade e a mãe, Tasha Festel, ficou assustada. “Não foi o que ela disse que me fez sentir tão triste, foi sua atitude. Eu não podia acreditar que ela estava falando comigo daquele jeito.” Cada um lida de uma maneira diferente com as respostas atravessadas das crianças, mas esse comportamento malcriado de um serzinho que costumava ser fofo e correr para te abraçar, pode ser irritante e doloroso.

Esse tipo de atitude está começando cada vez mais cedo. “Atendo há quatro décadas e percebi que essa grosseria aumentou muito”, diz o psicólogo clínico Michael Osit, autor de Generation Text: Raising Well-Adjusted Kids in a World of Instant Everything (sem tradução em português). Ele coloca muito da culpa na mídia e na nossa cultura atual.

Surpreendentemente normal

A grosseria pode ser um jeito de a criança lidar com alguma situação em casa, mas normalmente é apenas um estágio de desenvolvimento na sua “declaração de independência”. A mesma criança que grita pode dizer “eu te amo” 20 minutos depois.

“As crianças lutam pela autonomia desde muito cedo”, explica Eileen Kennedy Moore, coautora do livro Smart Parenting for Smart Kids: Nurturing Your Child s True Potencial (sem tradução em português). Os bebês cospem a comida que não querem. Aos 2 anos, eles são os mestres em dizer “não”. Crianças em idade escolar lutam para descobrir quem são. Em cada fase, estão testando o quão forte podem ser para ter o que querem. E ultrapassam o limite. Esse cabo de guerra emocional – entre querer crescer e ainda assim continuar sendo bebê – pode desencadear um sentimento irritado e zangado com que as crianças não sabem muito bem como lidar.

Apesar de ser “normal” as crianças agirem dessa forma algumas vezes, por outro lado isso pode encorajar um comportamento desrespeitoso. Quando você está esgotado ou apressado, não quer que o tempo que passa com o seu filho seja ocupado por brigas. Mesmo sabendo que não deveria tolerar respostas sarcásticas, às vezes ignora as crises e arruma a mesa você mesma. E adia pontuações necessárias.

Não é contra você

Uns anos atrás, Dalas Louis estava tendo uma época difícil como mãe. “Um dia pedi mil vezes a Ethan, meu mais velho, com 7 anos, para que ele saísse da piscina. Ele continuou me ignorando, lançando aquele sorriso de “Eu te desafio” e afundava na água novamente”, relembra Louis, autora do livro The Mommy Diaries: How I m Survivng Parenthood Without Killing Anyone (sem tradução em português). “Quando eu finalmente o arrastei pra fora, ele gritou: “Eu te odeio!”. Eu conseguia sentir meus olhos lacrimejando. Aquilo me ofendeu muito mais do que qualquer palavrão. E me perguntei o que estava fazendo de errado.”

Embora seja difícil lidar com essas situações, certamente isso não significa que você seja uma mãe horrível. “As crianças amam seus pais”, diz Kennedy-Moore. “Às vezes elas apenas não querem desligar o videogame ou sair da piscina. Responder de volta é uma expressão da frustração e uma tática que eles esperam que vá levar ao que querem.”

Depois de um dia cheio de regras e expectativas dos adultos, crianças em idade escolar muitas vezes se sentem impotentes e irritadas. “Expressar suas opiniões com rispidez ajuda a sentirem como se tivessem algum controle sobre a própria vida”, explica a psicóloga Bronwyn B. Charlton. O problema é que as habilidades sociais infantis não alcançam as habilidades verbais. “Tato não é parte do repertório deles”, acrescenta. “Eles não entendem como expressar seus “grandes” sentimentos calmamente sem machucar ninguém – apenas se você ensiná-los.”

Lembre-se: eles são crianças, e o adulto aqui é você. Não é o caso de levar para o lado pessoal e muito menos responder na mesma moeda, como se fosse uma briga de escola. Veja abaixo boas maneiras de lidar com a situação:

Como resolver

– Dê o exemplo: quando você é indelicado com um garçom ou revira os olhos para as sugestões do seu marido, as crianças estão vendo.

– Não entre na batalha: quando seu filho te provoca, é normal você ser tentado a responder na mesma moeda. Mas isso é mau exemplo.

– Mostre que não gostou: diga: “Você sabe como falar comigo se quer que eu te escute”.

– Trate seu filho com respeito: com pedidos respeitosos é mais provável de obter respostas respeitosas.

– Crie um momento de aprendizado: os filhos nem sempre entendem por que suas palavras ferem. Cabe a você explicar.

– Perceba os bons momentos: Reconheça, elogie, agradeça.

Este é mais um artigo cujo objetivo é orientar e ajudar os Srs. Pais no pleno desenvolvimento dos          pequenos.

Agradecemos a atenção e estamos à disposição em caso de dúvidas.
Fonte: Revista Pais e Filhos – Ano 45 – Julho / 2014 – Página 80.
filho respondão
paisefilhos.com.br/crianca/filho-respondao

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– O que aconteceu com a disciplina?

Até o próximo post.

A criança ter volta de 2 anos e pouco, então começa-se ter a impressão de que ele está sempre desobedecendo e você dizendo “não”? Não pense que é por maldade. Crianças desta idade fazem de tudo para demonstrar que têm vontade própria e transparecer independência.
Tente explicar como as coisas funcionam e que há motivos por trás das regras. Dizer que o fogão é perigoso porque faz um dodói horrível pode funcionar mais do que ficar repetindo o “tira a mão daí” toda hora.

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Até o próximo post.

Seriam os pais mais propensos a dar dinheiro aos filhos do que as mães? Quando se trata de dinheiro, homens e mulheres agem de maneira diferente com os filhos conforme aponta uma pesquisa da empresa Ameriprise Financial, dados são do jornal Daily Mail nos Estados Unidos. Os pais são mais propensos a dar dinheiro, enquanto as mães tendem a distribuir conselhos financeiros.

Este levantamento contou com dados de 1600 pessoas nascidas entre 1946 e 1964, 300 de seus pais e 300 filhos com mais de 18 anos. Constatou que 93% dos homens na faixa dos 50 a 70 anos contribuíram de alguma forma com aquisições dos jovens, sendo que 58% tinham colaborado com a compra do carro deles, em comparação com 48% das mulheres.

Quanto ao planejamento familiar, 54% das mães contra 45% dos pais conversaram com os seus pais ou filhos sobre as finanças, enquanto 59% delas e 46% deles discutiram sobre questões familiares. As representantes do sexo feminino também estavam mais confortáveis ao falar sobre suas próprias situações financeiras do que os seus maridos e tendem a escolher as filhas para esse tipo de conversa. Na pesquisa também foi possível observar que os números demonstram os pais tendo maior probabilidade de ajudar os filhos a comprar um carro e a pagar o seguro. Dá a entender que esses homens aprenderam com a geração silenciosa dos seus pais, que também era mais propensa a ajudar seus filhos a comprar os mesmos tipos de coisas. Além disto as conversas entre os membros da família são essenciais para manter a situação econômica transparente e simples. Ao manter conversas regulares e abertas com o seu cônjuge e sua família, você estará ajudando a garantir que as decisões que está tomando são as certas para todos os envolvidos.

Fonte de consulta: http://vidaeestilo.terra.com.br/homem/pais-sao-mais-propensos-a-dar-dinheiro-aos-filhos-diz-estudo,4d2a826e9ca08310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Confira também este site dedicado ao assunto finanças pessoais e educação financeira:
http://defendaseudinheiro.com.br

porquinho-moedas

Até mais pessoal.

Veja por que o desenho da Peppa Pig agrada tanto as crianças pequenas até a faixa de 4 anos, chegando mesmo a encantar os adultos, além de saber alguns ensinamentos que desenhos deste tipo podem transmitir às crianças.

peppa-pig-desenho

Esta animação virou fenômeno mundial. Costuma ser exibida de manhã, à tarde e à noite pelo canal Discovery Kids da sua TV por assinatura. A Peppa vem deixando a Galinha Pintadinha para trás na preferência dos pequerruchos.

Em histórias curtas da família formada pelo Peppa, seu irmão menor George, a tenra Mamãe Pig e o trapalhão Papai Pig chamam a atenção por serem simples. Fica fácil dos pequeninos entenderem as histórias que demonstram os pais tendo dúvidas, já que eles erram e acertam como todas as outras pessoas, mas são carinhosos com os seus filhos. Outro ponto interessante a resssaltar é que a família Pig tem o hábito de valorizar as qualidades um do outro, ao se elogiarem não exager nas críticas.

Confira cinco motivos para o seu filho assistir Peppa Pig:

1. Os desenhos não têm aqueles efeitos especiais que deixam os menores agitados. É calminho…

2. Os episódios são curtos, pensados no tempo que a criança consegue se concentrar.

3. Tem sempre um desfecho que resolve o conflito. E aí todo mundo termina rindo!

4. Como cada família é representada por uma espécie de animal, a garotada aprende que os diferentes podem conviver juntos numa boa, sem preconceitos.

5. O desenho mostra como a família unida consegue resolver problemas.

Valores: ajuda a criança a vencer os medos, promove a união da família e mostra que os pais também podem errar.
Fonte: mdemulher.abril.com.br/familia/ana-maria/o-que-e-que-a-peppa-pig-tem

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Até o próximo post.

A Música possui um papel importante na Educação das nossas crianças. Ela contribui para o desenvolvimento psicomotor, sócio afetivo, cognitivo e linguístico, além de ser facilitadora do processo de aprendizagem.

A Musicalização é um processo de construção de conhecimento, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.

A Musicalização na Educação Infantil está relacionada a uma motivação diferente do ensinar, em que é possível favorecer a autoestima, a socialização e o desenvolvimento do gosto e do senso musical das crianças dessa fase.

Cantando ou dançando, a música de boa qualidade proporciona diversos benefícios para as crianças e é uma grande aliada no desenvolvimento saudável dos pequenos.

A Música na Escola

O trabalho com a Música na Educação Infantil possibilita uma variedade de modos de percepção e sensações dos alunos na sua relação com o mundo.

A música na Escola não pode ser simplesmente ornamental para animar festas, mas através da vivência sonora, visual e gestual, desenvolver a consciência dos valores humanos e encontrar meios de levar os alunos a atuarem como verdadeiros cidadãos.

As aulas de Música devem considerar as fantasias, os sentimentos e os valores, como também as habilidades cognitivas, a pesquisa, descoberta, a criação, a reflexão, levando o aluno a se “sentir” em primeiro lugar (absorção), “interiorizar” (pensar), para depois “fazer” (comunicar).
Passinho Inicial

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A professora Katia Cassia dos Santos, de Diadema, busca a afinação com sua turma de 1ª série: flauta doce na iniciação musical. Foto: Gustavo Lourenção
A iniciação musical na Educação Infantil e nas séries iniciais do Fundamental estimula áreas do cérebro da criança que vão beneficiar o desenvolvimento de outras linguagens. Além, é claro, de ser um grande barato!
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/musica-aprender-se-divertir-422851.shtml

A Citronela é eficiente para afastar mosquitos e pernilongos naturalmente. Seja em forma de spray, óleo, vela, incenso ou da própria planta, o que não faltam são opções para combater insetos sem apelar para os produtos químicos. Claro, vale lembrar que preciso verificar se a criança não é alérgica a esta substância.

Por mais que os inseticidas prometam ser atóxicos, eles não são. Se inalados diretamente, causam danos à saúde, nos casos dos aerossóis, soltam na atmosfera o gás CFC, responsável pelo buraco na camada de ozônio.

O óleo de citronela tem usos na indústria química, perfumaria, cosmética, etc., o mesmo funciona como um repelente de insetos considerado atóxico, pois é um óleo essencial feito à base da planta. Também possui propriedades antifúngicas.

Como estamos no verão onde temos uma forte onda de calor, chuvas, umidade e muita acumulação de água em recipientes propícios a proliferação de insetos, muitas escolas tem feito campanha de combate aos pernilongos constantemente. Como muitos alunos são são alérgicos a produtos químicos mais comuns usados como repelentes, a citronela tem ocupado este espaço, pois costuma ser eficaz e menos agressiva a saúde dos nosso filhos, assim como dos adultos.

O óleo essencial da Citronela tem mais de 80 componentes que afugentam pernilongos, moscas e mosquitos. O cheiro é semelhante ao do Eucalipto. Para ajudar no trabalho dos profissionais de escolinhas e creches, desta forma evitar que os alunos sejam picados, recomenda-se a colaboração dos pais enviando na mala dos seus filhos um repelente para que seja usado na escola durante o período de permanência dos mesmos na instituição. Vale lembrar que existem repelentes apropriados para o público infantil e que possuem excelentes resultados.

Fonte de consulta:
– Passinho Inicial;
– femininaeoriginal.com.br/oleo-de-citronela.

Óleo de citronela, o qual pode ser usado com repelente natural contra pernilongos, mosquitos, moscas e insetos.

Óleo de citronela, o qual pode ser usado com repelente natural contra pernilongos, mosquitos e moscas.

Afinal de contas, ninguém quer ver o filho doente, com febre e nem cheio de picada de mosquitos, não é mesmo!?

Até o próximo post.

Para aqueles que tem filhos pequenos que já frequenta as escolinhas e/ou creches, vale a pena conferir:

Água, pão integral e requeijão também podem ser levados à escola. O refrigerante deve ser evitado.

Com a volta às aulas, os Pais retomam a preocupação sobre como montar a lancheira ideal para o seu filho.

De acordo com nutricionistas, a escolha do que a criança leva para a Escola deve levar em conta dois aspectos: a refeição tem de ser saudável e não pode haver o risco de o alimento estragar até a hora do intervalo.

Uma orientação dada pelos especialistas é a de que a fruta deve ser o alimento central e obrigatório da lancheira. “Ela garante a saciedade com baixa oferta energética”, explica Camila Leonel Mendes de Abreu, nutricionista e mestre em ciências pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Ela dá como dica escolher uma fruta “prática para ser consumida com casca ou cuja casca possa ser retirada com facilidade, como maçã, banana, pera ou morango”.

Segundo a nutricionista Patrícia Ramos, coordenadora de nutrição do Hospital Bandeirantes, também devem entrar na lancheira alimentos com carboidrato e proteína. Nesse caso, ela sugere como itens pão integral com queijo ou requeijão.

A criança também deve estar sempre bem hidratada. Para isso, a dica é levar uma garrafinha térmica de água para que ela possa beber até mesmo durante o horário de aula. “Deve-se colocar no congelador, para que ela se mantenha fresca até a hora em que ela será consumida”, afirma Patrícia. 

Vilões

Há itens, por sua vez, que nunca devem entrar na lancheira, na avaliação das nutricionistas. Entre eles, estão os refrigerantes, até mesmo os com zero caloria, por possuir muito sódio em sua composição, e bolachas com recheio e salgadinhos.

Já o doce deve ser evitado, mas podem, em alguns casos, ser liberado em um dos dias da semana. “Nos demais, deve-se optar pelos alimentos mais nutritivos”, explica Camila.

Obesidade é a maior preocupação

A lancheira saudável deve ser encarada pelos Pais como um instrumento de educação alimentar da criança e uma forma de ela evitar a obesidade infantil. Segundo a nutricionista Patrícia Ramos, do Hospital Bandeirantes, crianças obesas são mais propícias a sofrer desse mesmo problema na fase adulta, o que e um fator de risco para doenças graves, como diabetes, infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral).

O que não pode faltar na lancheira do seu filho?

Água, água de coco ou suco sem açúcar – é essencial para repor a energia perdida durante atividades físicas. Dê preferência a produtos engarrafados para evitar vazamento.

Pão integral ou bolacha sem recheio – o carboidrato deve ser apenas uma parte do lanche e servido em pequenas quantidades. Deve-se pôr, no máximo, cinco unidades de bolacha.

Queijo e requeijão – pode ser usado como recheio do pão integral ou sírio por ser uma proteína láctea. Já o iogurte só pode ser colocado se for possível manter em lancheira térmica.

O que não deve entrar na lancheira?

Refrigerantes, salgadinhos de pacote, coxinha, batata frita, energético, pastel, bolacha recheada, bala e achocolatado.

Por quê?

Uma lancheira que contém esses itens não é recomendada porque os excessos de gorduras e carboidratos devem ser evitados. Isso porque eles podem levar à obesidade, que é um fator de risco para uma série de doenças que a criança pode desenvolver principalmente quando atingir a fase adulta.

Dicas para montar uma lancheira saudável e gostosa

Planejamento – elabore um esquema semanal ou mensal para montar a lancheira do seu filho e compre tudo com antecedência. Evite substituições em cima da hora porque isso pode fazer com que você não consiga montar a lancheira de forma equilibrada.

Porções pequenas – não coloque embalagens inteiras e pacotes fechados de produtos como bolachas, por exemplo. Assim, você controla a quantidade e saberá como dividir melhor o que vai entrar na lancheira.

A fruta é obrigatória – deixe que a criança participe da escolha da fruta do dia que entrará na sua lancheira.

Doces – devem ser evitados, mas não proibidos. Escolha um dia da semana para colocar doces na lancheira. Nos outros, coloque somente alimentos nutritivos.

Conversa – deixe um dia da semana para pedir sugestão ao seu filho sobre o lanche do dia. Isso faz parte da educação nutricional dele.

Onde encontrar ajuda gratuita? – especialistas como uma nutricionista, unidades de saúde da prefeitura de São Paulo ou unidades de saúde do estado de São Paulo, claro, para quem vive na cidade ou estado de SP. Para os que vivem em outras cidades ou estados é possível que consigam este tipo de orientação nos órgãos competentes.

Este é mais um artigo cujo objetivo é orientar e ajudar os pais no pleno desenvolvimento dos pequenos.
Adaptado de texto do Passinho Inicial

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Até o próximo post.